Gestor de viagens precisa transformar dados em conhecimento
Ao repassar as informações, profissional passa a ter mais visibilidade e valorização do trabalho
A HSMai Brasil realizou hoje (14) a quarta edição da HSMai Travel & Mice Managers Conference, conferência anual dedicada a gestores de viagens e de eventos corporativos. Em formato on-line, o encontro reuniu profissionais do setor para debater o papel do travel manager no cenário atual da covid-19 e trouxe palestras sobre inovação, digitalização, emocionalidade e comunicação não-violenta.
“O intuito é discutir como nos mantermos ativos, relevantes e eficazes. Aplicando o conceito de story telling, nosso evento foi montado com a história de como se manter um gestor de eventos e viagens eficaz em sua organização”, conta o head da área Corporativa da HSMai e fundador da Loureiro Consultores, Fernão Loureiro.
IMPORTÂNCIA DO GESTOR
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o papel estratégico do gestor vem sendo cada vez mais intensificado, o que já vinha acontecendo na última década. Com a chegada de novas tendências em viagens, criação de protocolos em aeroportos, processos mais complexos em toda a jornada, o reconhecimento do travel manager como um estrategista dentro da companhia vem aumentando.
“É um desafio que enfrentamos diariamente. Muitas empresas ainda enxergam esse profissional somente como um emissor de passagens aéreas e gerador de despesas. Acredito muito no potencial dos gestores e está na nossa mão dar essa visibilidade, ao entregar o valor do nosso trabalho, transformar os dados disponíveis em conhecimento e passá-lo para frente. Coordenar um bom programa de viagens e ter o objetivo alinhado com a expectativa e estratégia da empresa, além de se envolver mais com os stakeholders”, diz a gestora de Viagens do Grupo SC Distribuidora de Medicamentos, Thaís Freire.
Neste sentido, trabalhar em parceria com gestores de outras áreas é fundamental. Sensibilizar um gestor financeiro, de facilities e de outros departamentos sobre a importância do travel manager dentro do resultado das divisões deles também. É preciso parar de trabalhar de maneira clusterizada e enxergar o todo.
“Um ponto muito importante é conseguir liderar em rede. Para oferecer uma gestão de viagens e de eventos eficiente, é preciso entender seus stakeholders, seus clientes e estar próximo a eles. Assim, é possível oferecer um serviço customizado e que vá de encontro com a necessidade. Uma liderança 360° e trabalhar em rede é crucial para uma área estratégica como a de deslocamentos e encontros”, afirma o gestor de Eventos da Scania, Rodrigo Machado.
PAPEL TÁTICO
Além de estratégica, a atuação do travel manager é cada vez mais tática também. Com o surgimento de diversas ferramentas, como as de BI, por exemplo, a capacidade de analisar dados e fazer recomendações concretas é real.
“Essas soluções entregam melhorias em processos e na questão financeira. No entanto, ainda existe um atraso muito grande em relação à capacitação tanto do desenvolvimento e configuração, quanto no uso dessas aplicações. Por isso, o papel tático do gestor é importante na consultoria especializada para desenvolver e implementar essas tecnologias. Validar as recomendações feitas pela máquina e auxiliar a alta gestão na tomada de decisão”, explica o gestor estratégico Marcos Sant'Anna
“O intuito é discutir como nos mantermos ativos, relevantes e eficazes. Aplicando o conceito de story telling, nosso evento foi montado com a história de como se manter um gestor de eventos e viagens eficaz em sua organização”, conta o head da área Corporativa da HSMai e fundador da Loureiro Consultores, Fernão Loureiro.
IMPORTÂNCIA DO GESTOR
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o papel estratégico do gestor vem sendo cada vez mais intensificado, o que já vinha acontecendo na última década. Com a chegada de novas tendências em viagens, criação de protocolos em aeroportos, processos mais complexos em toda a jornada, o reconhecimento do travel manager como um estrategista dentro da companhia vem aumentando.
“É um desafio que enfrentamos diariamente. Muitas empresas ainda enxergam esse profissional somente como um emissor de passagens aéreas e gerador de despesas. Acredito muito no potencial dos gestores e está na nossa mão dar essa visibilidade, ao entregar o valor do nosso trabalho, transformar os dados disponíveis em conhecimento e passá-lo para frente. Coordenar um bom programa de viagens e ter o objetivo alinhado com a expectativa e estratégia da empresa, além de se envolver mais com os stakeholders”, diz a gestora de Viagens do Grupo SC Distribuidora de Medicamentos, Thaís Freire.
Neste sentido, trabalhar em parceria com gestores de outras áreas é fundamental. Sensibilizar um gestor financeiro, de facilities e de outros departamentos sobre a importância do travel manager dentro do resultado das divisões deles também. É preciso parar de trabalhar de maneira clusterizada e enxergar o todo.
“Um ponto muito importante é conseguir liderar em rede. Para oferecer uma gestão de viagens e de eventos eficiente, é preciso entender seus stakeholders, seus clientes e estar próximo a eles. Assim, é possível oferecer um serviço customizado e que vá de encontro com a necessidade. Uma liderança 360° e trabalhar em rede é crucial para uma área estratégica como a de deslocamentos e encontros”, afirma o gestor de Eventos da Scania, Rodrigo Machado.
PAPEL TÁTICO
Além de estratégica, a atuação do travel manager é cada vez mais tática também. Com o surgimento de diversas ferramentas, como as de BI, por exemplo, a capacidade de analisar dados e fazer recomendações concretas é real.
“Essas soluções entregam melhorias em processos e na questão financeira. No entanto, ainda existe um atraso muito grande em relação à capacitação tanto do desenvolvimento e configuração, quanto no uso dessas aplicações. Por isso, o papel tático do gestor é importante na consultoria especializada para desenvolver e implementar essas tecnologias. Validar as recomendações feitas pela máquina e auxiliar a alta gestão na tomada de decisão”, explica o gestor estratégico Marcos Sant'Anna