Beatrice Teizen   |   03/09/2019 16:22
Atualizada em 03/09/2019 16:42

Gestão de viagens precisa receber visão de ponta a ponta

A Air Europa, em parceria com a Câmara Espanhola, realizou hoje (3), na sede da Câmara, em São Paulo, uma palestra sobre a importância da gestão de viagens

Emerson Souza
Eduardo Murad, diretor executivo da Alagev
Eduardo Murad, diretor executivo da Alagev
A Air Europa, em parceria com a Câmara Espanhola, realizou hoje (3), na sede da Câmara, em São Paulo, uma palestra sobre a importância da gestão profissional de viagens para pequenas, médias e grandes empresas, realizada pelo diretor executivo da Alagev, Eduardo Murad. Seguido de almoço, o evento reuniu profissionais do mercado de viagens corporativas.

Murad levou aos presentes reflexões importantes sobre o Turismo em geral e as outras influências externas que podem afetar o programa de hotéis e eventos das empresas. Um dos temas abordados foi o overtourism e como ele atinge o mercado de viagens corporativas.

“Gosto de trazer esse assunto não pelo lado negativo, mas para falar sobre como ele impacta nas viagens de incentivo, por exemplo. É necessário prestar atenção para onde será enviado o grupo e em como esses destinos mais procurados podem influenciar no preço médio dos bilhetes, na malha aérea etc.”, explica.

Outro ponto discutido foi a jornada do viajante. O gestor precisa olhar não só para a viagem pontual, mas todo o processo, desde o momento das reservas, até a prestação de contas. Sobre isso, a Alagev acredita que a jornada se inicia na seleção do candidato, quando o profissional está aplicando para a vaga e passará a ter viagens em seu job description. Desde essa contratação, o colaborador começa a mudar seu mindset.

Emerson Souza
Eduardo Murad, da Alagev, Gonzalo Romero, da Air Europa, e José Ignacio de Oca, da Globalia
Eduardo Murad, da Alagev, Gonzalo Romero, da Air Europa, e José Ignacio de Oca, da Globalia
Comunicar-se com as diferentes gerações de viajantes dentro da companhia, fazer a customização dos processos de viagens, equilíbrio entre a necessidade de quem viaja e a geração de experiência, compliance, savings e o papel estratégico do gestor de viagens também estiveram em pauta.

“É preciso ficar atento também ao leaked, aquilo que vaza do programa de viagens da empresa, o que está sendo comprado fora dos canais oficiais. Meios de pagamento eletrônicos do futuro também merecem atenção, como bitcoin e outras moedas criptografadas, assim como NDC, utilização de plataformas colaborativas e novos players, como Uber e Airbnb. O gestor precisa saber como colocar isso dentro do programa de viagens”, finaliza Murad.

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