Beatrice Teizen   |   22/08/2019 20:18

Gestor enfrenta desafio de explicar complexidade das viagens

As pessoas non travel costumam achar que viagem é mito simples. A tendência é pensar que é somente encontrar as opções on-line e reservar, mas vai além

O travel manager e a gestão de viagens corporativas são alocados em diferentes departamentos, que variam de empresa para a empresa. Em algumas companhias pode estar na área de RH, dentro de compras e até mesmo em logística. Sendo assim, como explicar os fundamentos dos deslocamentos a trabalho para o setor de finanças, por exemplo? Esse foi um dos temas debatidos durante a quarta edição do Corporate Lodging Forum, da HRS.

Emerson Souza
Marno Teusser, da DHL, Danilo Ferro, da Pfizer, e Alexandre Oliveira, da HRS
Marno Teusser, da DHL, Danilo Ferro, da Pfizer, e Alexandre Oliveira, da HRS
“As pessoas ‘non travel’ costumam achar que viagem é mito simples. A tendência é pensar que é somente encontrar as opções on-line e reservar. É justo pensarem assim, pois não é função delas entender os meandros do nosso setor. Por isso, os gestores têm o desafio de explicar de maneira factual que esse processo é complexo”, diz o diretor geral para América Latina da HRS, Alexandre Oliveira.

É preciso olhar os dois lados, o dos custos, de procurement, mas também para a experiência do viajante. Ter reuniões trimestrais com as áreas e equipes, discutir KPIs, perdas de savings, eficiência, implementar travas sistêmicas, com gestor aprovando a viagem. Fazer análises de custos, mostrar para o departamento de finanças e trabalhar em conjunto para os colaboradores aderirem aos programas corporativos.

“Na nossa empresa o que fizemos foi passar a contabilidade para o viajante. O dinheiro passa a ser dele e ele é responsável por gerir o seu budget. Nós oferecemos os melhores recursos e melhores tarifas por meio das negociações na área de compras, mas trouxemos a experiência para o usuário, com tudo na palma da mão dele, com as regras pré-definidas”, conta o gerente sênior de Procurement para América Latina da Pfizer, Danilo Ferro.

Um dos caminhos ainda é ter habilidades analíticas, oferecer insights, informações tendências e menos dados irrelevantes, relatórios e excel. As áreas de compras e finanças estão interessadas em dados inteligentes, em uma estratégia de otimização, para que uma melhor gestão de viagens possa ser feita.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados