Travel Analytics otimiza processos e pode render economia
Confira a entrevista com o vice-presidente da Abracorp, Luis Vabo
Otimizar processos, economizar e melhorar a experiência do viajante: são muitas as vantagens do Travel Analytics. O conceito, que vem ganhando força entre os gestores, nada mais é do que a extração, o processamento e o análise dos dados do setor
Com essas informações, é possível identificar padrões e buscar melhorias em diversas etapas do processo de gestão de viagens. "Informação é poder: os dados são a nova moeda no mundo dos negócios", explica o vice-presidente da Abracorp, Luis Vabo.
Como aplicar o Travel Analytics? E como esse método vem sendo usado no Brasil? Para entender melhor essas questões, o Portal PANROTAS fez uma entrevista exclusiva com Vabo. Confira:
Portal PANROTAS: O que é Travel Analytics?
Luis Vabo: Conceitualmente, Travel Analytics é uma vertente do Data Analysis, dedicada à extração, o processamento e a análise dos dados de viagens corporativas, seja dos fornecedores de serviços de viagens (companhias aéreas, redes hoteleiras, locadoras de automóveis etc.) ou das empresas consumidoras de viagens, com o objetivo de identificar padrões, estabelecer métricas e buscar oportunidades de melhoria na escolha, contratação e experiência de uso dos serviços de viagens.
PP: Normalmente, quando se utiliza esse termo, estamos nos referindo à análise de quais dados?
LV: As métricas devem ser estabelecidas em função da empresa e de seus objetivos, a partir dos principais dados de viagem disponíveis e rastreáveis nos sistemas utilizados para sua gestão, tais como quantidade e duração das viagens por determinado período e por departamento da empresa, tipo de transporte por distância percorrida, tipo e duração da hospedagem, tipo de deslocamento terrestre (mobilidade urbana) e gastos totais por tipo de serviço.
Mais recentemente, também são analisadas as despesas de serviços acessórios de aéreas, tipos de alimentação e de estabelecimento para alimentação, gastos extras de mobilidade urbana (combustíveis, quilômetro rodado, estacionamento), cobertura de seguro viagem e muitos outros.
PP: Como utilizar Travel Analytics na gestão de viagens corporativas?
LV: O Travel Analytics pode gerar uma infinidade de informações para o gestor de viagens, seja da TMC, da empresa cliente ou mesmo do fornecedor de serviços de viagens, entre os quais: efetividade da viagem; qualidade da viagem; despesas planejadas versus realizadas da viagem; retorno sobre o gasto total da viagem; satisfação do viajante; tendência de comportamento do viajante; riscos envolvidos na viagem; e compliance do processo.
PP: Por que esses dados são importantes para a gestão de viagens corporativas?
LV: Informação é poder: os dados são a nova moeda no mundo dos negócios. Essa verdade se aplica a todos os segmentos da economia e à gestão de viagens corporativas, especialmente, por se tratar de um business situado entre a terceira e quarta maior rubrica de gastos das médias e grandes empresas.
Nada mais natural que aplicar a inteligência de dados, representada aqui pelo Travel Analytics, para extrair, tratar e analisar massas de dados variados e dinâmicos, como os gerados pelas viagens corporativas.
PP: Como eles podem ajudar a otimizar processos?
LV: Em qualquer aplicação de análise de dados, o método é aprender com o passado para aprimorar o futuro, neste caso analisando o comportamento dos usuários, viajantes, gestores, autorizadores, fornecedores, TMCs e demais players do processo de gestão de viagens, cruzando inúmeras possibilidades que permitam a montagem de cenários de melhorias relacionadas à otimização de processos, economia financeira e satisfação dos viajantes.
PP: Há um crescimento na procura por Travel Analytics no mercado?
LV: Sim, sempre haverá procura por metodologias, processos e sistemas relacionados ao tratamento de massas de dados. Eles representam uma mina de ouro para a corporação que os gera. As ferramentas do garimpo podem ser tanto a picareta do business intelligence, que cava o solo, quanto a peneira do data mining, que separa a gema do refugo, ou a avaliação do data analysis, que valora a gema encontrada, até, por fim, o garimpo mecanizado do Travel Analytics, que faz tudo isso e ainda aprende com os erros e acertos anteriores.
PP: Essa é uma prática comum já para a maioria das TMCs no Brasil?
LV: As TMCs brasileiras, de uma forma geral, aprimoram continuamente seus métodos, processos e tecnologias. O Travel Analytics e outros métodos e tecnologias de tratamento de dados já são aplicados, em diferentes graus de detalhamento e abrangência, pela maioria das associadas Abracorp.
Com essas informações, é possível identificar padrões e buscar melhorias em diversas etapas do processo de gestão de viagens. "Informação é poder: os dados são a nova moeda no mundo dos negócios", explica o vice-presidente da Abracorp, Luis Vabo.
Como aplicar o Travel Analytics? E como esse método vem sendo usado no Brasil? Para entender melhor essas questões, o Portal PANROTAS fez uma entrevista exclusiva com Vabo. Confira:
Portal PANROTAS: O que é Travel Analytics?
Luis Vabo: Conceitualmente, Travel Analytics é uma vertente do Data Analysis, dedicada à extração, o processamento e a análise dos dados de viagens corporativas, seja dos fornecedores de serviços de viagens (companhias aéreas, redes hoteleiras, locadoras de automóveis etc.) ou das empresas consumidoras de viagens, com o objetivo de identificar padrões, estabelecer métricas e buscar oportunidades de melhoria na escolha, contratação e experiência de uso dos serviços de viagens.
PP: Normalmente, quando se utiliza esse termo, estamos nos referindo à análise de quais dados?
LV: As métricas devem ser estabelecidas em função da empresa e de seus objetivos, a partir dos principais dados de viagem disponíveis e rastreáveis nos sistemas utilizados para sua gestão, tais como quantidade e duração das viagens por determinado período e por departamento da empresa, tipo de transporte por distância percorrida, tipo e duração da hospedagem, tipo de deslocamento terrestre (mobilidade urbana) e gastos totais por tipo de serviço.
Mais recentemente, também são analisadas as despesas de serviços acessórios de aéreas, tipos de alimentação e de estabelecimento para alimentação, gastos extras de mobilidade urbana (combustíveis, quilômetro rodado, estacionamento), cobertura de seguro viagem e muitos outros.
PP: Como utilizar Travel Analytics na gestão de viagens corporativas?
LV: O Travel Analytics pode gerar uma infinidade de informações para o gestor de viagens, seja da TMC, da empresa cliente ou mesmo do fornecedor de serviços de viagens, entre os quais: efetividade da viagem; qualidade da viagem; despesas planejadas versus realizadas da viagem; retorno sobre o gasto total da viagem; satisfação do viajante; tendência de comportamento do viajante; riscos envolvidos na viagem; e compliance do processo.
PP: Por que esses dados são importantes para a gestão de viagens corporativas?
LV: Informação é poder: os dados são a nova moeda no mundo dos negócios. Essa verdade se aplica a todos os segmentos da economia e à gestão de viagens corporativas, especialmente, por se tratar de um business situado entre a terceira e quarta maior rubrica de gastos das médias e grandes empresas.
Nada mais natural que aplicar a inteligência de dados, representada aqui pelo Travel Analytics, para extrair, tratar e analisar massas de dados variados e dinâmicos, como os gerados pelas viagens corporativas.
PP: Como eles podem ajudar a otimizar processos?
LV: Em qualquer aplicação de análise de dados, o método é aprender com o passado para aprimorar o futuro, neste caso analisando o comportamento dos usuários, viajantes, gestores, autorizadores, fornecedores, TMCs e demais players do processo de gestão de viagens, cruzando inúmeras possibilidades que permitam a montagem de cenários de melhorias relacionadas à otimização de processos, economia financeira e satisfação dos viajantes.
PP: Há um crescimento na procura por Travel Analytics no mercado?
LV: Sim, sempre haverá procura por metodologias, processos e sistemas relacionados ao tratamento de massas de dados. Eles representam uma mina de ouro para a corporação que os gera. As ferramentas do garimpo podem ser tanto a picareta do business intelligence, que cava o solo, quanto a peneira do data mining, que separa a gema do refugo, ou a avaliação do data analysis, que valora a gema encontrada, até, por fim, o garimpo mecanizado do Travel Analytics, que faz tudo isso e ainda aprende com os erros e acertos anteriores.
PP: Essa é uma prática comum já para a maioria das TMCs no Brasil?
LV: As TMCs brasileiras, de uma forma geral, aprimoram continuamente seus métodos, processos e tecnologias. O Travel Analytics e outros métodos e tecnologias de tratamento de dados já são aplicados, em diferentes graus de detalhamento e abrangência, pela maioria das associadas Abracorp.