Programas de milhas e de fidelidade fazem viajante gastar mais
Gastando mais, o colaborador ganha mais pontos, evitando, assim, o saving para a companhia.
O volume de gastos em viagens corporativas caminha para US$ 1,6 trilhão até 2020, segundo estimativas da GBTA. Isto representa um aumento de 5,6% nos gastos das corporações com deslocamentos a cada ano entre 2015 e o final da década.
Um problema encontrado neste mercado é que os viajantes gastam o dinheiro da empresa para reservar viagens e, em seguida, solicitam reembolso logo após o gasto. Assim, os gestores e departamentos financeiros não podem colocar pressão retroativamente para que os funcionários gastem menos.
Com isso, as soluções de viagens e despesas estão focando mais em usabilidade e produtividade, com players do mercado pensando em automação da geração e apresentação dos relatórios de despesas. No entanto, há uma nova geração desses serviços que está começando a olhar para a previsibilidade, visibilidade e acessibilidade.
Essa tendência pode estar associada à indústria de cartões de crédito, que, segundo o CEO da Travelbank, Duke Chung, possuem produtos de consumo que podem gerar comportamentos desalinhados.
“Existem muitos programas de cartão de crédito que, quanto mais é gasto, mais pontos são obtidos. Quando uma empresa não tem uma estrutura de cartões corporativos, ela desalinha o incentivo. O viajante tende a gastar mais, pois está sendo beneficiado”, explica.
É por isso que programas de milhas aéreas, de fidelidade para hotéis e outros do tipo podem trazer algumas dificuldades para as companhias. Eles são agressivos para atrair membros, que, por sua vez, gastam mais – evitando savings para empresa – para receberem mais pontos ou recompensas.
Outra questão é a de pequenas e médias corporações, que, muitas vezes, não possuem um sistema de gestão de despesas ou programa de cartão corporativo, tendo de confiar, assim, no viajante fazendo as reservas com seu cartão pessoal. “Em negócios pequenos, geralmente vemos viagens não-gerenciadas”, diz Chung.
Um problema encontrado neste mercado é que os viajantes gastam o dinheiro da empresa para reservar viagens e, em seguida, solicitam reembolso logo após o gasto. Assim, os gestores e departamentos financeiros não podem colocar pressão retroativamente para que os funcionários gastem menos.
Com isso, as soluções de viagens e despesas estão focando mais em usabilidade e produtividade, com players do mercado pensando em automação da geração e apresentação dos relatórios de despesas. No entanto, há uma nova geração desses serviços que está começando a olhar para a previsibilidade, visibilidade e acessibilidade.
Essa tendência pode estar associada à indústria de cartões de crédito, que, segundo o CEO da Travelbank, Duke Chung, possuem produtos de consumo que podem gerar comportamentos desalinhados.
“Existem muitos programas de cartão de crédito que, quanto mais é gasto, mais pontos são obtidos. Quando uma empresa não tem uma estrutura de cartões corporativos, ela desalinha o incentivo. O viajante tende a gastar mais, pois está sendo beneficiado”, explica.
É por isso que programas de milhas aéreas, de fidelidade para hotéis e outros do tipo podem trazer algumas dificuldades para as companhias. Eles são agressivos para atrair membros, que, por sua vez, gastam mais – evitando savings para empresa – para receberem mais pontos ou recompensas.
Outra questão é a de pequenas e médias corporações, que, muitas vezes, não possuem um sistema de gestão de despesas ou programa de cartão corporativo, tendo de confiar, assim, no viajante fazendo as reservas com seu cartão pessoal. “Em negócios pequenos, geralmente vemos viagens não-gerenciadas”, diz Chung.
*Fonte: PYMNTS