ESG: hotéis devem incluir ações dentro da jornada do evento
Tema foi discutido em ação criada pela Alagev em parceria com a Resorts Brasil
Muito em alta atualmente, a pauta ESG foi tema de evento realizado ontem (27) pela Alagev em parceria com a Resorts Brasil, no hotel Rosewood São Paulo. O objetivo do encontro foi colocar clientes (gestores de eventos) e fornecedores (resorts associados) lado a lado para interagir e entender como cada uma das partes está enxergando as práticas ambientais, sociais e de governança.
Em um formato diferente – chamado World Café –, os participantes se dividiram em grupos e discutiram, por meio de dinâmicas, sobre o assunto e como os eventos estão aplicando a agenda e de que forma os hotéis podem entregar experiências de ESG. Um dos principais pontos levantados foi que é preciso vivenciar, dentro da jornada do evento, cada um dos pontos da sigla.
“ESG ainda não é o fator de decisão para escolher o hotel ou resort. Ainda temos a questão de localização, mobilidade, como levamos os participantes, quantidade de salas, isso tudo ainda vem na frente. Mas, o que pode ser feito é incorporar experiências ESG durante a jornada do encontro. Por meio da parceria com os gestores, os hotéis podem criar as ativações, considerando o que ele traz deste contexto”, afirma a presidente da Alagev e também head de Eventos para América Latina da Bayer, Juliana Patti.
Como exemplo, Juliana citou a estratégia de um hotel ou resort de fazer uma atividade de team building na qual o participante faz uma colheita na horta da propriedade e depois almoça uma salada com os ingredientes colhidos por ele. Ou fazer alguma ativação de pessoas no sentido da inclusão – funcionários com alguma deficiência ou diversidade atendendo no momento que o gestor de eventos vai conhecer o local.
“Por que não usar a visita técnica como um outdoor para as ações de ESG, onde quem vai receber já é uma pessoa de inclusão? Eventos grandes geralmente vamos in loco conhecer a estrutura, ver o tamanho de pé direito. Nesta visita, o hotel poderia já incluir a pauta e mostrar as opções que ele tem”, explica.
De acordo com ela, é trazendo para a experiência, vivenciado, que os pontos de sustentabilidade, sociais e de governança são notados. “Os gestores não são de fato os decision makers, eles são os donos do budget. Então, se você coloca na jornada do evento e o participante, que é o cliente, quem tem a grana, se sensibiliza com aquela atividade, ele passa a conhecer o hotel por outras perspectivas. E, talvez, no próximo evento que ele tiver para fazer, ele vá considerar este hotel onde ele vivenciou tudo isso”, conta.
“Só conseguimos construir juntos e chegar no nosso destino por um caminho mais fácil quando colocamos as duas partes para conversar. Além de os participantes neste encontro serem protagonistas de algo q vai ser co-construído, queremos capacitá-los. O aprendizado é constante em relação a ESG, os conceitos vão se afinando e mudando. E esse nosso acompanhamento é muito importante”, pontua a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.
Para o CEO do Grupo R1, Raffaele Cecere, ter associações unindo essas duas pontas é essencial para fomentar a discussão. “O rico é justamente ter as entidades para unir essas questões e oportunidades de uma forma isenta. Quando juntamos um grupo único para falar sobre um determinado assunto, a discussão pode não gerar tantos insights", comenta.
"O intuito foi trocar ideia sobre ESG, onde os gestores de viagens puderam interagir com 15 resorts. Entender como os clientes estão enxergando as práticas ambientais e sociais e fazermos um alinhamento. Não dá para fazer nada sozinho, temos de fazer de maneira integrada. Cliente e fornecedores trabalhando junto nessa agenda tão importante", finaliza a presidente executiva da Resorts Brasil, Ana Biselli.
Em um formato diferente – chamado World Café –, os participantes se dividiram em grupos e discutiram, por meio de dinâmicas, sobre o assunto e como os eventos estão aplicando a agenda e de que forma os hotéis podem entregar experiências de ESG. Um dos principais pontos levantados foi que é preciso vivenciar, dentro da jornada do evento, cada um dos pontos da sigla.
“ESG ainda não é o fator de decisão para escolher o hotel ou resort. Ainda temos a questão de localização, mobilidade, como levamos os participantes, quantidade de salas, isso tudo ainda vem na frente. Mas, o que pode ser feito é incorporar experiências ESG durante a jornada do encontro. Por meio da parceria com os gestores, os hotéis podem criar as ativações, considerando o que ele traz deste contexto”, afirma a presidente da Alagev e também head de Eventos para América Latina da Bayer, Juliana Patti.
Como exemplo, Juliana citou a estratégia de um hotel ou resort de fazer uma atividade de team building na qual o participante faz uma colheita na horta da propriedade e depois almoça uma salada com os ingredientes colhidos por ele. Ou fazer alguma ativação de pessoas no sentido da inclusão – funcionários com alguma deficiência ou diversidade atendendo no momento que o gestor de eventos vai conhecer o local.
“Por que não usar a visita técnica como um outdoor para as ações de ESG, onde quem vai receber já é uma pessoa de inclusão? Eventos grandes geralmente vamos in loco conhecer a estrutura, ver o tamanho de pé direito. Nesta visita, o hotel poderia já incluir a pauta e mostrar as opções que ele tem”, explica.
De acordo com ela, é trazendo para a experiência, vivenciado, que os pontos de sustentabilidade, sociais e de governança são notados. “Os gestores não são de fato os decision makers, eles são os donos do budget. Então, se você coloca na jornada do evento e o participante, que é o cliente, quem tem a grana, se sensibiliza com aquela atividade, ele passa a conhecer o hotel por outras perspectivas. E, talvez, no próximo evento que ele tiver para fazer, ele vá considerar este hotel onde ele vivenciou tudo isso”, conta.
TRABALHANDO EM CONJUNTO
Foi pela ideia da co-construção, de se trabalhar em conjunto, que a Alagev e a Resorts Brasil se uniram nesta iniciativa de discutir os pilares do ESG e colocar clientes e fornecedores cara a cara. É na prática, debatendo, que se chega em resultados.“Só conseguimos construir juntos e chegar no nosso destino por um caminho mais fácil quando colocamos as duas partes para conversar. Além de os participantes neste encontro serem protagonistas de algo q vai ser co-construído, queremos capacitá-los. O aprendizado é constante em relação a ESG, os conceitos vão se afinando e mudando. E esse nosso acompanhamento é muito importante”, pontua a diretora executiva da Alagev, Giovana Jannuzzelli.
Para o CEO do Grupo R1, Raffaele Cecere, ter associações unindo essas duas pontas é essencial para fomentar a discussão. “O rico é justamente ter as entidades para unir essas questões e oportunidades de uma forma isenta. Quando juntamos um grupo único para falar sobre um determinado assunto, a discussão pode não gerar tantos insights", comenta.
"O intuito foi trocar ideia sobre ESG, onde os gestores de viagens puderam interagir com 15 resorts. Entender como os clientes estão enxergando as práticas ambientais e sociais e fazermos um alinhamento. Não dá para fazer nada sozinho, temos de fazer de maneira integrada. Cliente e fornecedores trabalhando junto nessa agenda tão importante", finaliza a presidente executiva da Resorts Brasil, Ana Biselli.