Explosão de eventos presenciais acontecerá na metade de 2022; saiba como
Doutor Luís Fernando Correia deu palestra sobre a situação da pandemia e vacinas no Inteegra Innovation
Além de lançamento de novidades e conteúdos voltados para o segmento de eventos sob a perspectiva de diferentes indústrias, o Inteegra Innovation, da Inteegra, contou com um painel esclarecedor sobre o que muda para o setor com a vacinação em andamento e como está a questão dos imunizantes e da pandemia no Brasil e no mundo, com o médico Luís Fernando Correia.
Com a chegada da covid-19, logo começou a se falar em vacinas e ninguém esperava que elas fossem desenvolvidas tão rapidamente. No entanto, o doutor explicou que elas não foram criadas de um dia para o outro e, sim, estão em andamento desde 2012, com o surgimento da Sars, que foi o primeiro coronavírus. Desde então, estudam-se doses capazes de proteger contra o vírus, até chegar nas que conhecemos hoje.
“Temos vários tipos e todas são seguras e eficazes, testadas amplamente. Até hoje, o mundo já aplicou mais de 3 bilhões de doses de vacina. Para ficarmos de fato seguros, precisamos que as pessoas tenham o esquema vacinal completo. E isso precisa ser feito ao redor do globo para podermos finalmente decretar o fim da pandemia”, explica.
Segundo Correia, é a partir desse dado de cobertura vacinal que começamos a sentir o efeito, com a diminuição de contaminações, de ocupação dos leitos em hospitais e de mortes. Com o número de vacinados ideal – 70% da população – atinge-se a imunidade de rebanho, que está relacionada às vacinas, tornando o local, de fato, seguro.
COMO FICA O TURISMO E EVENTOS?
“O mundo está fechado para Turismo, o que acaba impactando os eventos, mas isso mudará com a vacinação, quando a cobertura vacinal for mais homogênea e equalitária, com pelo menos 5 bilhões de pessoas vacinadas no globo. Até lá, precisamos continuar com todas as medidas: uso de máscara, distanciamento, lavagem de mãos, ambientes arejados... mas, para 2022, esperamos um crescimento muito grande dos eventos. Com a vacinação avançando, teremos uma explosão de eventos presenciais a partir do meio do ano que vem.”
O doutor apontou ainda que o vírus será uma realidade por muito tempo e que será preciso aprender a conviver com ele. Por isso, regulações e restrições regionais e locais continuarão acontecendo, mas isso acaba favorecendo a produção de eventos pequenos locais e regionais, já que em diferentes regiões as restrições estarão suspensas, por exemplo. Mas, para a volta dos encontros internacionais, ele acredita que somente a partir de meados de 2022.
“Vamos continuar tendo surtos localizados, por isso o mercado de Turismo terá de entender que, eventualmente, acontecerão essas situações de emergência. Isso não quer dizer que seja um retrocesso geral, mas vamos continuar vivendo com o vírus. Todo esse cuidado na preparação de um evento terá de ser mantido, não podemos baixar a guarda”, diz.
DOCUMENTO PADRONIZADO
Como muito já se fala no setor, Correia reforçou que é preciso criar um documento internacional – seja físico, de papel, ou aplicativo digital – para que não haja confusão no aeroporto, na hora de entrar em algum país, e para que as viagens voltem finalmente.
“Assim como acontece com a caderneta amarela da febre amarela, acredito que isso precisa acontecer com as vacinas contra a covid-19 também. Para mim, a OMS está perdendo tempo nisso e já devia ter partido para essa iniciativa. Se não, ficaremos dependendo de decisões locais, tomadas com base em critérios econômicos e políticos", finaliza.
Com a chegada da covid-19, logo começou a se falar em vacinas e ninguém esperava que elas fossem desenvolvidas tão rapidamente. No entanto, o doutor explicou que elas não foram criadas de um dia para o outro e, sim, estão em andamento desde 2012, com o surgimento da Sars, que foi o primeiro coronavírus. Desde então, estudam-se doses capazes de proteger contra o vírus, até chegar nas que conhecemos hoje.
“Temos vários tipos e todas são seguras e eficazes, testadas amplamente. Até hoje, o mundo já aplicou mais de 3 bilhões de doses de vacina. Para ficarmos de fato seguros, precisamos que as pessoas tenham o esquema vacinal completo. E isso precisa ser feito ao redor do globo para podermos finalmente decretar o fim da pandemia”, explica.
Segundo Correia, é a partir desse dado de cobertura vacinal que começamos a sentir o efeito, com a diminuição de contaminações, de ocupação dos leitos em hospitais e de mortes. Com o número de vacinados ideal – 70% da população – atinge-se a imunidade de rebanho, que está relacionada às vacinas, tornando o local, de fato, seguro.
COMO FICA O TURISMO E EVENTOS?
“O mundo está fechado para Turismo, o que acaba impactando os eventos, mas isso mudará com a vacinação, quando a cobertura vacinal for mais homogênea e equalitária, com pelo menos 5 bilhões de pessoas vacinadas no globo. Até lá, precisamos continuar com todas as medidas: uso de máscara, distanciamento, lavagem de mãos, ambientes arejados... mas, para 2022, esperamos um crescimento muito grande dos eventos. Com a vacinação avançando, teremos uma explosão de eventos presenciais a partir do meio do ano que vem.”
O doutor apontou ainda que o vírus será uma realidade por muito tempo e que será preciso aprender a conviver com ele. Por isso, regulações e restrições regionais e locais continuarão acontecendo, mas isso acaba favorecendo a produção de eventos pequenos locais e regionais, já que em diferentes regiões as restrições estarão suspensas, por exemplo. Mas, para a volta dos encontros internacionais, ele acredita que somente a partir de meados de 2022.
“Vamos continuar tendo surtos localizados, por isso o mercado de Turismo terá de entender que, eventualmente, acontecerão essas situações de emergência. Isso não quer dizer que seja um retrocesso geral, mas vamos continuar vivendo com o vírus. Todo esse cuidado na preparação de um evento terá de ser mantido, não podemos baixar a guarda”, diz.
DOCUMENTO PADRONIZADO
Como muito já se fala no setor, Correia reforçou que é preciso criar um documento internacional – seja físico, de papel, ou aplicativo digital – para que não haja confusão no aeroporto, na hora de entrar em algum país, e para que as viagens voltem finalmente.
“Assim como acontece com a caderneta amarela da febre amarela, acredito que isso precisa acontecer com as vacinas contra a covid-19 também. Para mim, a OMS está perdendo tempo nisso e já devia ter partido para essa iniciativa. Se não, ficaremos dependendo de decisões locais, tomadas com base em critérios econômicos e políticos", finaliza.