GL Events quer transformar Anhembi em distrito de entretenimento
Concessão do complexo durante 30 anos para a iniciativa privada é um grande projeto do grupo
Com o Brasil sendo a segunda maior operação do grupo, atrás apenas da França, a GL Events fez recentemente mudanças no quadro no País, nomeando Milena Palumbo como CEO da fatia brasileira e Damien Timperio que se torna CEO América Latina, mostrando a importância, investimentos e relevância do Brasil e região latino-americana para a empresa. Recentemente, conquistaram três novas concessões – Anhembi, Centro de Convenções Salvador e Santos Convention Center –, que serão fundamentais para o grupo neste período de pandemia de covid-19.
“Temos três equipamentos novíssimos em casa. O grande desafio é o momento que nos encontramos, que é de planejar e colocá-los para rodar. Também estamos acompanhando como o mercado vai mudar do ponto de vista de produtos, como serão as feiras, como o evento híbrido impactará no segmento e como tiramos proveito e nos adaptamos de uma forma efetiva neste novo cenário. Como adaptar nosso modelo de negócios, venues, prestação de serviços e eventos proprietários”, afirma Milena durante encontro virtual realizado hoje (14).
ANHEMBI
Homologada no início de 2021, a concessão do Complexo Anhembi, localizado em São Paulo, durante 30 anos para a iniciativa privada é um grande projeto da GL Events. Segundo Timperio, é uma fase conturbada por conta da situação sanitária, mas que o grupo está empenhado em cuidar de três vertentes: finalizar o projeto arquitetônico/urbanístico, explorar todas as oportunidades que o tamanho do terreno (são 380 mil metros quadrados de espaço) dá e criar uma coerência entre esses aspectos e o resto da cidade.
“O objetivo é criar um distrito, dando à cidade de São Paulo uma infraestrutura que ela merece. Queremos tornar o Anhembi um dos maiores e mais completos locais de eventos e entretenimento do mundo, com centros comerciais, gastronomia e diversas outras atividades que tragam a circulação de pessoas”, pontua.
Milena reforça também a importância que a cultura e o entretenimento estão ganhando e vão ganhar ainda mais nesta fase de crise causada pelo novo coronavírus. “Acreditamos muito nesse segmento no pós-pandemia. Entretenimento e cultura estão sendo considerados como serviços essenciais, com as pessoas consumindo cada vez mais. Por isso vemos a urgência para quando a situação melhorar de o Anhembi ser um distrito altamente consumível, registrando uma alta demanda. Queremos transformar a área em um verdadeiro boulevard, sem barreiras ou grades.”
PERSE E MP
A aprovação do Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos (Perse) pela Câmara Federal vem sendo celebrada por diversos players do setor. Para a GL Events, o assunto é de extrema relevância e o quadro diretivo do grupo vem colocando muita energia para influenciar o poder público e a união do segmento.
“Não só acompanhamos esses movimentos, como a MP, como temos todo o interesse de participar ativamente, com reuniões com entidades e associações, por exemplo. Por sermos uma empresa que sofre em todas as pontas – como espaço, prestação de serviço e eventos –, temos uma visão abrangente do que está acontecendo e entendemos isso como uma responsabilidade nossa, por conta do nosso tamanho e relevância. A demora para a saída da Perse deixou claro como o governo não entende nossa indústria como parte da economia. Não conseguem entender a diferenciação entre eventos sociais e eventos de negócios”, finaliza Milena.
“Temos três equipamentos novíssimos em casa. O grande desafio é o momento que nos encontramos, que é de planejar e colocá-los para rodar. Também estamos acompanhando como o mercado vai mudar do ponto de vista de produtos, como serão as feiras, como o evento híbrido impactará no segmento e como tiramos proveito e nos adaptamos de uma forma efetiva neste novo cenário. Como adaptar nosso modelo de negócios, venues, prestação de serviços e eventos proprietários”, afirma Milena durante encontro virtual realizado hoje (14).
ANHEMBI
Homologada no início de 2021, a concessão do Complexo Anhembi, localizado em São Paulo, durante 30 anos para a iniciativa privada é um grande projeto da GL Events. Segundo Timperio, é uma fase conturbada por conta da situação sanitária, mas que o grupo está empenhado em cuidar de três vertentes: finalizar o projeto arquitetônico/urbanístico, explorar todas as oportunidades que o tamanho do terreno (são 380 mil metros quadrados de espaço) dá e criar uma coerência entre esses aspectos e o resto da cidade.
“O objetivo é criar um distrito, dando à cidade de São Paulo uma infraestrutura que ela merece. Queremos tornar o Anhembi um dos maiores e mais completos locais de eventos e entretenimento do mundo, com centros comerciais, gastronomia e diversas outras atividades que tragam a circulação de pessoas”, pontua.
Milena reforça também a importância que a cultura e o entretenimento estão ganhando e vão ganhar ainda mais nesta fase de crise causada pelo novo coronavírus. “Acreditamos muito nesse segmento no pós-pandemia. Entretenimento e cultura estão sendo considerados como serviços essenciais, com as pessoas consumindo cada vez mais. Por isso vemos a urgência para quando a situação melhorar de o Anhembi ser um distrito altamente consumível, registrando uma alta demanda. Queremos transformar a área em um verdadeiro boulevard, sem barreiras ou grades.”
PERSE E MP
A aprovação do Programa Emergencial de Recuperação do Setor de Eventos (Perse) pela Câmara Federal vem sendo celebrada por diversos players do setor. Para a GL Events, o assunto é de extrema relevância e o quadro diretivo do grupo vem colocando muita energia para influenciar o poder público e a união do segmento.
“Não só acompanhamos esses movimentos, como a MP, como temos todo o interesse de participar ativamente, com reuniões com entidades e associações, por exemplo. Por sermos uma empresa que sofre em todas as pontas – como espaço, prestação de serviço e eventos –, temos uma visão abrangente do que está acontecendo e entendemos isso como uma responsabilidade nossa, por conta do nosso tamanho e relevância. A demora para a saída da Perse deixou claro como o governo não entende nossa indústria como parte da economia. Não conseguem entender a diferenciação entre eventos sociais e eventos de negócios”, finaliza Milena.