60% dos participantes no Brasil preferem eventos presenciais
Primeira Pesquisa de Mercado - Bússola Mice, realizada pela Tour House e 4C Solution, analisa setor
O proposito do levantamento foi entender o comportamento e preferências dos convidados dos eventos dos clientes no cenário pós-pandemia e trazer insights ao mercado para uma retomada mais assertiva. A pesquisa, realizada entre 1º e 8 de outubro, é voltada para aquele que está na ponta: o participante.
As principais áreas de atuação dos respondentes, em uma escala descendente, ficaram entre medicina (33.4%), indústria de alimentos e bebidas (18,5%) e indústria automotiva (16,3%). O agrupamento “outros” somou 19,9%. Já as áreas da indústria de bens de consumo, indústria farmacêutica, comunicação e informação e financeira somaram 11,9%.
O estudo levou em conta a preferência dos respondentes quanto a eventos presenciais e digitais. Em se tratando dos encontros nacionais, 60,6% disseram preferir os presenciais. Os fatores de engajamento de maior relevo foram networking e aprendizado qualificado. Experiência no destino foi o ponto com menor engajamento.
Na avaliação do engajamento quanto aos eventos on-line, segurança sanitária apareceu como o fator mais relevante. Quando questionados sobre a quantidade de dias e horas/dia de duração, os participantes manifestaram disposição em gastar mais tempo nos encontros presenciais.
Para eventos on-line, 74,1% optaram pela duração de dois dias. Em relação aos presenciais, 52,1% responderam que o ideal seriam três dias. Sobre a quantidade de horas, no presencial, 37,9% dos respondentes apontaram de cinco a seis horas e, 36,5%, de quatro a cinco horas. No on-line, o ideal para 56,9% seriam eventos de duas a três horas/dia.
EVENTOS INTERNACIONAIS
Os números relativos aos eventos internacionais foram similares aos nacionais. A preferência pelos presenciais caiu 2,5%, mas, ainda assim, chegou a 58,1%. Os fatores de engajamento mais relevantes recaíram sobre networking, aprendizado qualificado e troca de ideias com participantes. Aprendizado mais qualificado e experiência no destino foram os menos relevantes.
O engajamento em relação aos encontros on-line mostrou também segurança sanitária como o fator de maior relevância. Sobre a quantidade de dias e horas/dia de duração, os pesquisados também mostraram maior disposição em investir mais tempo nos presenciais.
Nos eventos on-line, ideal ficou em dois dias para 60,2% dos respondentes. No presencial, 50,5% responderam que o ideal seriam três dias. E, para 38,4%, sete dias. Em relação à quantidade de horas, no presencial, 46,2% apontaram o ideal de cinco a seis horas e, 36,7%, de quatro a cinco horas. No on-line, 48,1% consideram o ideal de apenas duas a três horas/dia, enquanto 24,7% preferem de três a quatro horas/dia.
“A pesquisa mostra que é o momento de se programar, na perspectiva do mercado, do participante e dos fornecedores. Nela, são fornecidas indicações sobre como se preparar para atender demandas presenciais e on-line, em termos de estrutura, tecnologia e equipes treinadas. A pandemia, a despeito das dores, nos deu a chance de repensar o tema e criar uma nova matriz de execução de eventos”, diz o CEO da Tour House Eventos, Mateus Passos.