Saiba mais sobre a maior feira de golfe do mundo
O PGA Merchandise Show, em Orlando, é o maior evento de golfe do mundo. Lá são expostos todos os produtos relacionados ao esporte, como roupas, acessórios e equipamentos.
O PGA Merchandise Show é o maior e mais influente evento de golfe no mundo. Realizado desde 1957, sua 64ª edição toma conta do Orlando Convention Center, onde acontece desde 1986. Lá, a mais completa linha de artigos relacionada ao esporte é exibida.
Todo tipo de produto pode ser encontrado na feira. Desde um pequeno marcador de bolas de plástico no valor de US$ 0,02, até o mais sofisticado conjunto de tacos de US$ 5 mil. Os números deste mercado são grandes: anualmente, são US$ 80 bilhões, 60 milhões de jogadores e pelo menos 118 países.
A expectativa é que o PGA Show tenha uma pré-venda em encomendas para o ano no valor de US$ 8 bilhões, distribuídos entre os 1,1 mil exibidores. Quarenta mil pessoas, de 94 países, são atraídas ao evento que dura três dias e oferece a oportunidade para os visitantes conhecerem os lançamentos e novidades para o ano. A cobertura midiática também é impressionante, com mil jornalistas, de 25 países, informando os lançamentos da indústria.
A HISTÓRIA DO PGA SHOW
Quando começou, em 1954, em Dunedin, Flórida, um pequeno grupo de comerciantes expuseram seus produtos no estacionamento do PGA National Golf Club, durante uma série de torneios de inverno no campo do PGA. Três anos depois, o número de expositores passou de 50 e barracas para acomodar os produtos precisaram ser alugadas.
Devido ao rápido crescimento, os organizadores começaram a fazer um rodízio entre várias cidades do estado, como Port St. Lucie, em 1963 e 1974, Palm Beach, em 1964 a 1973, Miami, 1982 a 1984, e Orlando em 1982. Os melhores anos foram entre 1990 até 2008, quando a crise financeira nos Estados Unidos estourou.
Essa recessão também afetou os próprios golfistas nos Estados Unidos. Nos anos 2000 – era Tiger Woods – havia 29 milhões de jogadores e, atualmente são 25 milhões. Os campos também diminuíram, de 18 mil para 15,2 mil.
A EXPOSIÇÃO
Distribuídos ao longo de 90 mil metros quadrados, os mais de mil expositores ficam em áreas determinadas para cada tipo de produto, inclusive com test drive dos equipamentos e bolas. A área reservada para as peças de roupa ocupa pelo menos 30% do pavilhão de exposição com stands muito bem montados com artigos dos principais fabricantes da indústria do mundo. A moda golfe, desde os anos 1980, passou a ser usada também fora dos campos devido a sua elegância e descontração.
Neste ano tive a oportunidade de visitar a feira ao lado do ator Humberto Martins, um ávido golfista há mais de 20 anos, e um grande incentivador e colaborador para o crescimento do esporte.
Durante os três dias de exposição, uma área interna, protegida por telas, fica à disposição para que os interessados possam dar tacadas testando os equipamentos. Lá se encontram os mais variados stands de fabricantes de troféus, quadros e pôsteres para decorar clubes de golfe ou residências, produtos de toda a linha de materiais necessários para os campos, decoração das club houses, máquinas de recolher e lavar as bolas de prática, carrinhos elétricos para os golfistas, aparelhos de medição de distância, guarda-chuvas, toalhas e tudo mais que compõe o mundo do golfe.
Além disso, participam da feira diversas universidades que oferecem cursos específicos de administração de campos de golfe e até mesmo cursos universitários normais. Inclusive, de muitas delas saíram os melhores jogadores do mundo.
Os arquitetos dos campos de golfe responsáveis pela construção de mais de 30 mil campos ao redor do mundo também estão presentes e exibem suas obras de artes para futuros empreendedores, como condomínios residenciais com campos de golfe.
E, como não poderia deixar de ser, o trade do turismo conta com stands representando cidades, estados, países e resorts ao redor do mundo. Também estão presentes companhias áreas e operadores, oferecendo pacotes para todas as regiões do mundo onde o golfe é uma atração.
Depois de um certo período de queda nos Estados Unidos, o esporte voltou a crescer em 2016, principalmente entre os jovens e pessoas de meia idade, gerando um acréscimo de mais 2,2 milhões de jogadores. Um dos efeitos foi o retorno às Olimpíadas no ano passado. O golfe terá também uma grande influência para o Japão em 2020, que é o segundo país do mundo em número de campos de golfe (cerca de 2,4 mil) e 10 milhões de golfistas.
Dedê Gomez – Jornalista, empresário, esportista, organizador de eventos esportivos. Atuou como apresentador, comentarista, entrevistador e produtor de programas de televisão e revistas, por mais de 30 anos, notadamente em automobilismo, golfe e Jogos Olímpicos. Escreveu nos principais jornais e revistas do Brasil sobre esportes, tendo praticado mais de dez modalidades e obtidos expressivos títulos nacionais e internacionais.
Todo tipo de produto pode ser encontrado na feira. Desde um pequeno marcador de bolas de plástico no valor de US$ 0,02, até o mais sofisticado conjunto de tacos de US$ 5 mil. Os números deste mercado são grandes: anualmente, são US$ 80 bilhões, 60 milhões de jogadores e pelo menos 118 países.
A expectativa é que o PGA Show tenha uma pré-venda em encomendas para o ano no valor de US$ 8 bilhões, distribuídos entre os 1,1 mil exibidores. Quarenta mil pessoas, de 94 países, são atraídas ao evento que dura três dias e oferece a oportunidade para os visitantes conhecerem os lançamentos e novidades para o ano. A cobertura midiática também é impressionante, com mil jornalistas, de 25 países, informando os lançamentos da indústria.
A HISTÓRIA DO PGA SHOW
Quando começou, em 1954, em Dunedin, Flórida, um pequeno grupo de comerciantes expuseram seus produtos no estacionamento do PGA National Golf Club, durante uma série de torneios de inverno no campo do PGA. Três anos depois, o número de expositores passou de 50 e barracas para acomodar os produtos precisaram ser alugadas.
Devido ao rápido crescimento, os organizadores começaram a fazer um rodízio entre várias cidades do estado, como Port St. Lucie, em 1963 e 1974, Palm Beach, em 1964 a 1973, Miami, 1982 a 1984, e Orlando em 1982. Os melhores anos foram entre 1990 até 2008, quando a crise financeira nos Estados Unidos estourou.
Essa recessão também afetou os próprios golfistas nos Estados Unidos. Nos anos 2000 – era Tiger Woods – havia 29 milhões de jogadores e, atualmente são 25 milhões. Os campos também diminuíram, de 18 mil para 15,2 mil.
A EXPOSIÇÃO
Distribuídos ao longo de 90 mil metros quadrados, os mais de mil expositores ficam em áreas determinadas para cada tipo de produto, inclusive com test drive dos equipamentos e bolas. A área reservada para as peças de roupa ocupa pelo menos 30% do pavilhão de exposição com stands muito bem montados com artigos dos principais fabricantes da indústria do mundo. A moda golfe, desde os anos 1980, passou a ser usada também fora dos campos devido a sua elegância e descontração.
Neste ano tive a oportunidade de visitar a feira ao lado do ator Humberto Martins, um ávido golfista há mais de 20 anos, e um grande incentivador e colaborador para o crescimento do esporte.
Durante os três dias de exposição, uma área interna, protegida por telas, fica à disposição para que os interessados possam dar tacadas testando os equipamentos. Lá se encontram os mais variados stands de fabricantes de troféus, quadros e pôsteres para decorar clubes de golfe ou residências, produtos de toda a linha de materiais necessários para os campos, decoração das club houses, máquinas de recolher e lavar as bolas de prática, carrinhos elétricos para os golfistas, aparelhos de medição de distância, guarda-chuvas, toalhas e tudo mais que compõe o mundo do golfe.
Além disso, participam da feira diversas universidades que oferecem cursos específicos de administração de campos de golfe e até mesmo cursos universitários normais. Inclusive, de muitas delas saíram os melhores jogadores do mundo.
Os arquitetos dos campos de golfe responsáveis pela construção de mais de 30 mil campos ao redor do mundo também estão presentes e exibem suas obras de artes para futuros empreendedores, como condomínios residenciais com campos de golfe.
E, como não poderia deixar de ser, o trade do turismo conta com stands representando cidades, estados, países e resorts ao redor do mundo. Também estão presentes companhias áreas e operadores, oferecendo pacotes para todas as regiões do mundo onde o golfe é uma atração.
Depois de um certo período de queda nos Estados Unidos, o esporte voltou a crescer em 2016, principalmente entre os jovens e pessoas de meia idade, gerando um acréscimo de mais 2,2 milhões de jogadores. Um dos efeitos foi o retorno às Olimpíadas no ano passado. O golfe terá também uma grande influência para o Japão em 2020, que é o segundo país do mundo em número de campos de golfe (cerca de 2,4 mil) e 10 milhões de golfistas.
Dedê Gomez – Jornalista, empresário, esportista, organizador de eventos esportivos. Atuou como apresentador, comentarista, entrevistador e produtor de programas de televisão e revistas, por mais de 30 anos, notadamente em automobilismo, golfe e Jogos Olímpicos. Escreveu nos principais jornais e revistas do Brasil sobre esportes, tendo praticado mais de dez modalidades e obtidos expressivos títulos nacionais e internacionais.