Karina Cedeño   |   22/03/2017 13:15

Lacte: “Eventos no Brasil precisam ser mais bem planejados”

A capacidade que o País tem para sediar eventos tem sido subestimada, de acordo com especialista

Jhonatan Soares

Quais são as tendências para o setor de eventos corporativos? A questão foi levantada pelo presidente da Ampro no Brasil, Wilson Ferreira Júnior (foto), durante debate realizado no início do no Lacte, que contou com a presença de gestores, viajantes e stakeholders.

Uma das tendências é o empoderamento do participante, ou seja, quem está presente no evento deve protagonizá-lo. “Hoje em dia é preciso, muitas vezes, fazer um pré-evento, período em que são levantadas questões, expectativas e demandas dos participantes em relação ao tema a ser apresentado, para que durante o evento elas possam ser respondidas ou atendidas”, sugere Ferreira.

Outra tendência é a valorização da experiência dos participantes, com eventos mais dinâmicos e que tornem as marcas mais próximas aos consumidores. “É preciso migrar da publicidade tradicional para outro tipo de atividade, como o live marketing, por exemplo, que proporciona uma relação mais dinâmica entre o público e a marca”, explica ele. Isso envolve também o uso de novas tecnologias, cada vez mais presentes nos eventos e viagens. "Realidade virtual e aumentada já é uma grande tendência, que tende a se fortalecer cada vez neste mercado", afirma Ferreira.

Segundo ele, os eventos no Brasil precisam ser mais bem organizados, levando em conta as questões acima. “Ainda há carência de infraestrutura e tecnologia, como a falta ou a má qualidade do wi-fi, por exemplo. Isso faz com que subestimemos o potencial que o Brasil tem a oferecer neste setor", finaliza o presidente da Ampro no Brasil.

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