Marcel Buono   |   24/08/2018 09:20

Mulher e público LGBT são mais vulneráveis em viagem corporativa

Estudo levanta principais problemas e dá dicas para evitar situações desagradáveis em alguns países

Divulgação NYC & Company/ Walter Wlodarczyk
Apesar de ter tido avanços nos últimos tempos, o mundo ainda está longe de ser um lugar seguro, principalmente quando você é mulher ou homossexual. Um estudo elaborado pela consultoria em segurança Drum Cussac mostra como a discriminação e o assédio ainda são praticados ao redor do planeta, afetando, inclusive, viagens a negócios.

De acordo com o levantamento, 70% dos compradores de viagens corporativas acreditam que mulheres em viagens a trabalho correm mais riscos que viajantes homens. E, infelizmente, esta não é apenas uma percepção geral. A pesquisa indica que 67% das mulheres se sentem inseguras durante viagens.

A situação fica ainda mais grave quando a sensação de insegurança chega ao ponto de abusos reais. Em viagens corporativas, 33% das mulheres disseram já ter sofrido algum tipo de assédio sexual, e uma em cada quatro prefere não viajar caso seja para ir sozinha.

O relatório, que busca auxiliar em relação aos passageiros mais vulneráveis mundo afora, também constatou que mais do que um em cada três viajantes LGBT já sofreu algum tipo de discriminação. Para se ter ideia, 72 países ainda consideram a homossexualidade como um crime passível de punição.

Apesar dos níveis de tolerância terem aumentado nos países considerados mais “civilizados”, 26% dos gays, lésbicas e bissexuais ainda não se sentem à vontade para revelarem suas orientações sexuais. Ainda segundo o estudo, considerando viajantes corporativos de uma maneira geral, metade não recebe orientações vindas da empresa sobre o seu destino antes do embarque.

Para ler o relatório completo da Drum Cussac, clique aqui.

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