Como evitar que a 'síndrome da pressa' afete o ambiente trabalho
A síndrome está sujeita a todo o tipo de pessoa e mais propícia a ocorrer nos grandes centros urbanos.
Que horas você vai trabalhar? E comer? ? E dormir? Em que momento organiza sua vida no dia seguinte? Aliás: você organiza sua vida? O cotidiano é cada vez mais carregado de prazos e horários marcados que não podem ser deixados de lado. É raro conseguirmos encontrar pessoas que não tenham pressa e se importem com o tempo. É normal! Ou será que não?
Desde 1980 é estudada a chamada síndrome da pressa, causada pelo excesso de preocupação com diversos assuntos, comprometendo, assim, os aspectos pessoais, profissionais e familiares. Qualquer pessoa está sujeita ao efeito, causando ansiedades durante 24 horas por dia, ficando, literalmente, com pressa todo o tempo.
De acordo com a gestora de Capital Humano na Thomas Case & Associados, Marcia Vazquez, a situação se agrava ainda mais por nos encontrarmos em um período da sociedade chamado Revolução 4.0, saindo de um processo produtivo automatizado para algo mais elaborado.
“Tudo acontece muito rápido, fazendo com que o ser humano tenha de gerenciar tempo de forma saudável, se não, se desestrutura. São muitas informações úteis e inúteis e nós temos que atender a tudo. A partir do momento que não consigo gerenciar de maneira qualitativa e me curvo ao aspecto quantitativo, perco a percepção de importância da minha rotina”, explica Marcia.
GÊNERO E LOCALIZAÇÃO
Antigamente, a síndrome era mais propícia em homens, que, ainda de acordo com a gestora, eram os principais provedores da casa e da família.
“As mulheres lutaram pelo espaço igualitário e ambos [homens e mulheres] estão sucumbidos da mesma maneira, porque não é uma questão de gênero, se trata de estilo de vida. Nem mesmo crianças se salvam, já que até elas devem gerir seu tempo como adultos e elas perdem sua infância mais cedo do que deveriam”, destaca.
Independente do sexo ou da idade, não é surpresa que os cidadãos presentes em grandes centros urbanos estão muito mais vulneráveis, por conta do deslocamento exaustivo e das atividades durante o dia a dia, deixando o convívio com amigos e família para segundo plano.
“Os profissionais do Sudeste, por exemplo, atuam diferente dos que estão no Nordeste. São culturas regionais diferentes, onde lá, no Nordeste, o executivo se permite pôr o pé no freio, com uma gestão mais adequada e ser um espetacular atuante sem tanta dificuldade. Em São Paulo dificilmente conseguimos nos possibilitar ler um livro e ficar sem fazer nada ou fazer um curso por simples hobby, porque há essa necessidade de se mostrar útil aos olhos dos outros”, pontua.
PONTOS POSITIVOS
A executiva do Thomas Case & Associados, consultoria especializada em gestão de carreiras e de RH, explica que para tudo há os dois lados – positivos e negativos – e a síndrome da pressa não é exceção.
“A pessoa com o problema pode ter um intelectual elevado e saber gerenciar de modo sucessível a sua rotina, sem sofrimento. Ela aprende a fazer tudo, se adapta e faz tarefas além do trabalho”, denota.
Sabemos que muitas vezes, o mundo corporativo é feito de pessoas bem motivadas e interessadas em fazer o máximo que podem e, sobretudo, bem feito, seja para atender uma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou para si. Foi assim que surgiram os workaholic ou viciados em trabalho. Este perfil está estreitamente relacionado à síndrome, contudo, Marcia ressalta que não é necessariamente interligado.
“O profissional pode ser sim, focado em trabalho e ter um bom controle de tempo, com gestão e qualidade. Devemos nos lembrar que tudo o que é excessivo, não faz bem. Então a chave está em estabelecer limites”, afirma.
COMO EVITAR OU RESOLVER?
O número de desvantagens para quem possui o problema psicológico são vários, como inquietação, falta de sono, crises de ansiedade, nervosismo, falta de atenção e, até mesmo, depressão, causados pela inconformidade de falhas e erros.
“A solução é procurar uma ajuda terapêutica, um coaching, amparo religioso de qualquer tipo, mas principalmente, admitir que você pode fazer diferente e dizer: ‘põe o pé no freio e vamos ser felizes’”, finaliza a profissional.
Desde 1980 é estudada a chamada síndrome da pressa, causada pelo excesso de preocupação com diversos assuntos, comprometendo, assim, os aspectos pessoais, profissionais e familiares. Qualquer pessoa está sujeita ao efeito, causando ansiedades durante 24 horas por dia, ficando, literalmente, com pressa todo o tempo.
De acordo com a gestora de Capital Humano na Thomas Case & Associados, Marcia Vazquez, a situação se agrava ainda mais por nos encontrarmos em um período da sociedade chamado Revolução 4.0, saindo de um processo produtivo automatizado para algo mais elaborado.
“Tudo acontece muito rápido, fazendo com que o ser humano tenha de gerenciar tempo de forma saudável, se não, se desestrutura. São muitas informações úteis e inúteis e nós temos que atender a tudo. A partir do momento que não consigo gerenciar de maneira qualitativa e me curvo ao aspecto quantitativo, perco a percepção de importância da minha rotina”, explica Marcia.
GÊNERO E LOCALIZAÇÃO
Antigamente, a síndrome era mais propícia em homens, que, ainda de acordo com a gestora, eram os principais provedores da casa e da família.
“As mulheres lutaram pelo espaço igualitário e ambos [homens e mulheres] estão sucumbidos da mesma maneira, porque não é uma questão de gênero, se trata de estilo de vida. Nem mesmo crianças se salvam, já que até elas devem gerir seu tempo como adultos e elas perdem sua infância mais cedo do que deveriam”, destaca.
Independente do sexo ou da idade, não é surpresa que os cidadãos presentes em grandes centros urbanos estão muito mais vulneráveis, por conta do deslocamento exaustivo e das atividades durante o dia a dia, deixando o convívio com amigos e família para segundo plano.
“Os profissionais do Sudeste, por exemplo, atuam diferente dos que estão no Nordeste. São culturas regionais diferentes, onde lá, no Nordeste, o executivo se permite pôr o pé no freio, com uma gestão mais adequada e ser um espetacular atuante sem tanta dificuldade. Em São Paulo dificilmente conseguimos nos possibilitar ler um livro e ficar sem fazer nada ou fazer um curso por simples hobby, porque há essa necessidade de se mostrar útil aos olhos dos outros”, pontua.
PONTOS POSITIVOS
A executiva do Thomas Case & Associados, consultoria especializada em gestão de carreiras e de RH, explica que para tudo há os dois lados – positivos e negativos – e a síndrome da pressa não é exceção.
“A pessoa com o problema pode ter um intelectual elevado e saber gerenciar de modo sucessível a sua rotina, sem sofrimento. Ela aprende a fazer tudo, se adapta e faz tarefas além do trabalho”, denota.
Sabemos que muitas vezes, o mundo corporativo é feito de pessoas bem motivadas e interessadas em fazer o máximo que podem e, sobretudo, bem feito, seja para atender uma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou para si. Foi assim que surgiram os workaholic ou viciados em trabalho. Este perfil está estreitamente relacionado à síndrome, contudo, Marcia ressalta que não é necessariamente interligado.
“O profissional pode ser sim, focado em trabalho e ter um bom controle de tempo, com gestão e qualidade. Devemos nos lembrar que tudo o que é excessivo, não faz bem. Então a chave está em estabelecer limites”, afirma.
COMO EVITAR OU RESOLVER?
O número de desvantagens para quem possui o problema psicológico são vários, como inquietação, falta de sono, crises de ansiedade, nervosismo, falta de atenção e, até mesmo, depressão, causados pela inconformidade de falhas e erros.
“A solução é procurar uma ajuda terapêutica, um coaching, amparo religioso de qualquer tipo, mas principalmente, admitir que você pode fazer diferente e dizer: ‘põe o pé no freio e vamos ser felizes’”, finaliza a profissional.