Victor Fernandes   |   07/04/2021 13:56

Iata pede retomada de rotas entre EUA e Reino Unido

O pronunciamento de Willie Walsh veio em complemento a pedidos feitos ao governo britânico por aéreas

Divulgação
Willie Walsh, diretor geral da Iata
Willie Walsh, diretor geral da Iata
O novo diretor geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Willie Walsh, pediu que as rotas transatlânticas sejam reiniciadas o mais rapidamente possível. Walsh afirmou que o mercado doméstico dos Estados Unidos está se recuperando e há poucos motivos para pensar que esses viajantes não estariam dispostos a fazer voos transatlânticos. As informações são do portal Business Traveller.

O pronunciamento de Walsh veio em complemento a pedidos feitos ao governo britânico pelos CEOs de companhias aéreas Virgin Atlantic e British Airways, além do aeroporto de Londres/Heathrow. “A relação entre o Reino Unido e os EUA sempre foi forte. Existem laços econômicos muito fortes e seria natural supor que ambos os governos gostariam de ver a conectividade restaurada o mais rápido possível. Dado o ritmo de implementação da vacinação que ocorreu nos EUA e no Reino Unido, isso deve dar às pessoas motivos para estarem otimistas sobre as viagens transatlânticas entre os países começando de maneira segura em um futuro próximo”, argumentou.

Sean Doyle, CEO da British Airways, disse que “não abrir a economia do Reino Unido (para os EUA) está custando ao país cerca de 32 milhões de libras esterlinas por dia, e significa que estamos perdendo uma em cada 10 viagens a negócios. Cerca de quatro milhões e meio de passageiros americanos vêm ao Reino Unido todos os anos e gastam cerca de quatro bilhões de libras por ano. E 4,8 milhões de visitantes do Reino Unido vão aos Estados Unidos a cada ano”.

Sobre as implicações mais amplas da abertura desta rota internacional, Walsh disse: "É importante. A retomada das rotas enviará um sinal para o resto do mundo. Isso aumentará a confiança dentro da indústria e entre aqueles que estão a apoiando. Sempre foi um mercado muito importante para todos, não apenas para as operadoras com base no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas para todo o tráfego transatlântico, e seria uma excelente indicação de que as coisas estão melhorando”.

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