Beatrice Teizen   |   04/07/2018 17:43

Com voo diário, Ethiopian quer trabalhar com força o corporativo

A aérea quer também desenvolver novos mercados para o segmento, como Curitiba e Belo Horizonte.

Com a nova frequência diária entre Addis Abeba (capital da Etiópia) e São Paulo, operada desde o dia 15 de junho, a Ethiopian Airlines pretende trabalhar com força o segmento de viagens corporativas.

Emerson Souza
Marcelo Kaiser, gerente geral no Brasil da Aviareps, representante da aérea no País
Marcelo Kaiser, gerente geral no Brasil da Aviareps, representante da aérea no País
“Esse setor, acho que para todas as companhias aéreas, é o principal, pois é o que tem a maior rentabilidade, passageiros com maior yield, viajando em classe executiva e mesmo em econômica, com uma tarifa superior”, afirma o gerente geral no Brasil da Aviareps, representante da aérea no País, Marcelo Kaiser.

A estratégia da Ethiopian para esse próximo ano fiscal (que começa agora dia 9) é utilizar não só o hub de Addis Abeba, mas também o que a companhia considera hoje os 15 destinos principais. Este conjunto de países, como China, Japão, Cingapura e Tailândia, representa quase que 85% do faturamento da aérea no Brasil.

“Com isso, vamos atacar as empresas que têm hoje demanda para esses mercados, por meio de acordos corporativos e condições comerciais com as principais TMCs do Brasil, sejam elas em nível global ou nacional. Já temos acordos globais com algumas companhias, então, com toda essa estratégia, estamos estendendo os benefícios do ponto de vendas Brasil”, conta.

Além disso, a partir de agora, a empresa africana também terá um plano mais agressivo em relação à prospecção de novas corporações para colocar o público corporativo para vivenciar a experiência da Ethiopian e ver que é fácil chegar a qualquer um dos destinos por meio da aérea.

O novo codeshare com a Gol, além dos já existentes com Avianca e Azul, será também uma maneira de dar maior visibilidade para a companhia. “Hoje, os passageiros vindos de outras cidades fora São Paulo representam de 20% a 25% no nosso faturamento, o que é bastante. Por isso, nossa ideia é potencializar ainda mais, já que existem alguns mercados que precisamos desenvolver um pouco mais, como Curitiba e Belo Horizonte, que têm força corporativa”, finaliza Kaiser.

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