Karina Cedeño   |   11/06/2018 17:51

51% dos aeroportos utilizarão embarque com biometria até 2020

Facilitar a experiência do viajante esta no foco das companhias aéreas e dos aeroportos 


Emerson Souza
Jake Cefolia (United) e Wellington Costa (GBTA)
Jake Cefolia (United) e Wellington Costa (GBTA)
Se depender das novas tecnologias, a experiência dos passageiros deve ser ainda mais aprimorada em um futuro próximo. É o que mostrou o vice-presidente de Vendas da United Airlines, Jake Cefolia, durante a Convenção GBTA em São Paulo.

“A tendência é de que cada vez mais os processos tradicionais de check-in e embarque sejam substituídos pelas novas tecnologias, poupando tempo e estresse dos passageiros”, comenta Cefolia, citando uma pesquisa da Sita que revela que 51% dos aeroportos pretendem instalar totens que permitirão ao passageiro fazer seu próprio embarque por meio de identificação biométrica.

“Outro exemplo de digitalização da experiência do viajante é o fato de 63% deles quererem informações em tempo real sobre suas viagens em seus dispositivos móveis e 68% preferirem etiquetar sua própria bagagem”, comenta O VP de Vendas da United.

Ele também citou dados de um recente estudo da Iata, segundo o qual 82% dos viajantes contam que gostariam de poder fazer o máximo de processos possíveis relacionados à viagem em seus smartphones, desde a reserva dos voos até o embarque.

INVESTIMENTO DAS AÉREAS
As nove maiores companhias aéreas dos Estados Unidos investiram, em 2017, US$ 20 bilhões em melhorias de serviços, o que significa que a preocupação com as necessidades do cliente é crescente. “Antes a prioridade era aumentar os lucros e a força de trabalho nas companhias aéreas. Hoje é a experiência do viajante que está no foco, e melhorar os serviços oferecidos a ele não só resultará em benefícios para os passageiros, como também para as aéreas, que terão mais facilidade de fidelizar clientes que se sentem valorizados", comenta o VP da United.

Outra questão cada vez mais importante para as aéreas é a sustentabilidade, e a United deu o exemplo ao implantar um programa de lavagem de motores das aeronaves que permite a economia de combustível e, consequentemente, reduz as emissões atmosféricas.

A companhia foi vencedora na categoria ‘Emissões Atmosféricas’ com esse projeto, realizado por sua equipe de manutenção nos aeroportos de São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG), onde a United possui operação, e a companhia também foi reconhecida na 13º edição do Prêmio Brasil Ambiental da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham Rio).

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