Malaysia compra 16 jatos da Boeing por US$ 3,06 bilhões

A Malaysia Airlines e a Boeing fecharam, nesta terça (12), um memorando de entendimento que envolve a venda de 16 aeronaves da construtora à aérea asiática. Assinado durante cerimônia em Washington D.C., o negócio inclui oito 787-9 Dreamliners e oito 737 Max 8, que segundo o site Bloomberg, valem cerca de US$ 3,06 bilhões, excluindo eventuais descontos.

Além de membros da Malaysia e da Boeing, testemunharam o acordo o ministro de Comércio Internacional da Malásia, Dato' Sri Mustapa bin Mohamed, e o primeiro ministro do país asiático, Dato' Sri Muhammad Najib Bin Tun Abdul Razak.

"A Malaysia Airlines tem o orgulho de assinar este memorando de entendimento para os oito Boeing 787-9 Dreamliners, além de outros oito 737 MAX 8 adicionais, comemorando nossos mais de 40 anos de parceria com a Boeing", afirmou o CEO da Malaysia Airlines, Peter Bellew. Vale lembrar que a aérea da Malásia encomendou, no ano passado, 25 aeronaves 787 Max 8, com o direito de compra de outras 25 unidades.

A chegada do 787-9 Dreamliner também foi celebrada por Bellew. "As novas aeronaves widebody são a chave para tornar a Malaysia Airlines uma companhia aérea premium, oferecendo um produto de cinco estrelas novamente. O extraordinário alcance do 787-9 dá capacidade para operar em qualquer ponto da Europa e alguns destinos dos EUA no futuro, a partir de Kuala Lumpur", comentou o CEO da aérea.

A Malaysia Airlines atualmente opera mais de 50 unidades da Boeing 737, e além dos 25 B737 MAX 8 que ainda devem chegar, já encomendou 10 unidades do novo modelo 737 MAX 10.

"A Boeing oferece os melhores aviões widebodye de corredor único no mundo, estamos muito satisfeitos. A Malaysia Airlines continua confiando na Boeing com este acordo para 16 novas aeronaves", comentou o CEO da Boeing, Kevin McAllister. "O 787-9 e o 737 MAX fornecerão a aérea da Malásia uma eficiência de combustível incomparável, além de uma melhor experiência para o passageiro, enquanto continuam a expandir seus negócios em todo o sudeste asiático e além", concluiu.