Beatrice Teizen   |   25/08/2017 09:00

Tour House tem meta de crescimento de 200% para 2020

O faturamento esperado, ao final do planejamento, é de R$ 1,2 bilhão, juntamente com a Egencia Brasil.

“Não é novidade que o mercado de viagens corporativas, assim como todos os outros setores, sofreu muito com a crise dos últimos dois anos. No entanto, fizemos muita lição de casa em termos de implementar algumas ferramentas e fazer investimentos”, declara, de forma otimista, o presidente da Tour House, Carlos Prado.

Como parte das novidades implementadas, a TMC tem um projeto em formato de plataforma digital. Porém, programada para ir ao ar em um mês, detalhes ainda não podem ser entregues. “Estamos esperando que alguns ajustes sejam feitos para anunciar."

Emerson Souza
Alexandre Motta e Carlos Prado
Alexandre Motta e Carlos Prado
Juntamente com a Egencia Brasil, a Tour House tem a meta de crescer 200% até 2020. “Sabemos que é ousado, mas acreditamos que será possível, seja por meio de um crescimento orgânico ou uma eventual aquisição. Está tudo desenhado para conseguir atingi-lá”, comenta o presidente.

“Em 2017, a previsão é um aumento de 25% e estamos acima disto. Para o ano que vem, 50%. Fomos mais conservadores em função da reação econômica, mas 2018 será melhor. A meta de faturamento do planejamento final, em 2020, é de R$ 1,2 bilhão”, afirma o diretor para Corporativo da agência, Alexandre Motta.

Entregue em agosto do ano passado, a unidade da TMC em Bragança Paulista, interior de São Paulo, era um desejo de Prado que, no futuro, pretende passar mais tempo trabalhando de lá do que na capital paulista. O prédio, de quatro andares e 800 metros quadrados, abriga 50 funcionários e faz os mesmos serviços que o endereço em São Paulo. “Quando finalizarmos a outra parte, serão 2 mil metros quadrados de escritório. Todos os projetos complementares do grupo surgiram lá, inclusive a nova plataforma que estamos para lançar”, conta Prado.

Desde o começo de 2017, a agência de viagens corporativas utiliza um novo sistema de business intelligence – o TH Intelligence. “É cognitivo, elimina papel e planilhas e interage com o usuário. Ele pode conectar com qualquer OBT do mercado e tem uma aplicação que agrupa centros de custos e projetos”, explica Motta. Com ele, a TMC aumentou sua capacidade de administração, integração e disponibilização de informações.

Ambos os executivos estão confiantes de que a economia e, consequentemente, o Turismo irão melhorar nos próximos anos. O presidente da TH acredita que um dos principais fatores para essa melhora seja a aprovação da reforma da previdência. “Ela precisa sair para que a gente consiga fechar as contas públicas, para o dinheiro ficar mais barato e para que possamos investir mais, gerando mais empregos“, finaliza.

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