Artur Luiz Andrade   |   07/12/2020 13:08
Atualizada em 07/12/2020 13:28

Estado de São Paulo iniciará vacinação em 25 de janeiro

25 de janeiro será a data de início de vacinação no Estado de SP, começando pro profissionais de saúde

Reprodução internet
O governo do Estado de São Paulo divulgou hoje o plano de vacinação em todos os municípios paulistas, com aplicação da vacina coronavac em 5,2 mil postos de saúde e outros locais que passarão a integrar a rede. A prioridade de vacinação será para profissionais de saúde, indígenas e quilombolas, em 25 de janeiro (data da primeira dose e também aniversário da cidade de São Paulo), seguidos por idosos acima de 60 anos (8, 15 e 22 de fevereiro e 1º de março).

Uma segunda dose deverá ser tomada 21 dias depois da primeira. Não será preciso apresentar comprovante de residência em São Paulo. "Vamos vacinar todos que se apresentarem. Fazemos parte do Brasil", disse o governador João Doria. Ele afirmou que, se for preciso, o governo comprar mais vacinas. "Se alguém de fora estiver em São Paulo e for se vacinar não podemos negar", garante ele.

Segundo o governo paulista, março, data prevista pelo governo federal para início da vacinação, é tarde e por isso São Paulo está antecipando seu plano nessa primeira fase. Em nove semanas, nove milhões de pessoas devem ser vacinadas. Mais quatro de milhões de doses serão disponibilizadas a profissionais de saúde de outros Estados.

O governo ainda vai pedir o registro da vacina à Anvisa e os resultados finais da fase 3 da coronavac também serão apresentados em breve. O objetivo do governo Doria é que a coronavac integre o plano nacional de vacinação do governo federal.

Durante o lançamento do plano de vacinação todos os que discursaram reiteraram que até que se tome a vacina, a população deve evitar sair de casa e continuar tomando as precauções.

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João Doria criticou o negacionismo no governo federal em relação à vacina e pandemia e o uso político da vacina. "São Paulo continuará seguindo a orientação da medicina, da proteção à população e da vacinação. Por que vacinar em março se podemos vacinar em janeiro", questionou o governador de São Paulo.

Os prefeitos de Curitiba, Rafael Greca, e do Rio (eleito), Eduardo Paes, além de outros pelo Brasil, já demonstraram interesse em adquirir a coronavac.

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