Artur Luiz Andrade   |   21/10/2015 09:34

Saiba os cinco desafios do novo CEO da Alatur JTB

Eduardo Kina aceitou o convite para ser CEO da Alatur JTB por conhecer o histórico da TMC. Veja seus cinco grandes desafios

Eduardo Kina aceitou o convite para ser CEO da Alatur JTB por conhecer o histórico da TMC (ele participou como consultor das aquisições feitas pela empresa desde a BTI até a Quickly Travel) e também porque acredita que pode agregar e potencializar as visões de mercado do lado brasileiro e do lado japonês da empresa. “São visões que não são antagônicas, mas que precisam de compatibilidade. Nesses dois anos completados em outubro, os dois lados aprenderam muito, passaram a confiar e respeitar uns aos outros e os investimentos anunciados de R$ 40 milhões são uma reafirmação disso. O mais difícil começa agora”, disse ao Portal PANROTAS.

Kina elencou cinco grandes desafios que estão a sua frente:

1) “O momento de indefinição política e econômica, em um ambiente de incertezas”. Segundo ele, este ano a Alatur JTB vai crescer 18% em receita, devido a novas contas e mais soluções oferecidas aos clientes existentes, mas esses mudaram o hábito de viajar e produziram um tíquete médio menos devido à crise.

2) “A transformação da indústria, muito sensível ao que o mundo on-line oferece e trouxe de novidades”. Para Kina, há uma parcela dos clientes que precisam e querem o atendimento personalizado, “onde a Alatur JTB se diferencia”, mas muitos querem pagar menos e ter transações não tocadas. “Esse desejo de desintermediação tem que está também no planejamento de ações futuras. Nossos maiores investimentos em operações serão em tecnologia, como o ERP da Totvs, que em alguns itens e funcionalidade estamos tendo de construir do zero, junto com eles. Será um grande lançamento, em 2016”.

3) “Ainda estamos em um momento de entrada de um novo sócio, a JTB, que tem 47% da empresa. Dois anos parecem muitos, mas a JTB tem 100 anos e a Alatur 24”.

4) “O fato de os sócios serem diferentes e estarem literalmente do outro lado do mundo e outro desafio. Mas repito, as visões são diferentes, mas queremos potencializar o melhor dos dois mundos”.

5) “O movimento de profissionalização continua. Nosso investimento em compliance também será grande. Estamos no terceiro ano de auditoria completa pela KPMG”.

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