Estudo desenvolvido pela Carlson Wagonlit Travel (CWT) a partir de entrevistas com dez mil viajantes traçou um panorama sobre o retorno do investimento nas viagens de negócios. Para 88% dos entrevistados, a viagem foi considerada satisfatória, ao passo que 9,5% classificaram como média ou sem benefício e 2,5%, insatisfatória.

A pesquisa revela ainda que, para 68% daqueles que consideraram a viagem insatisfatória, já havia a previsão de que assim seria. “Isso mostra que, na maioria dos casos, é possível prever se o executivo terá sucesso em sua jornada ou não”, analisa o estudo. “Quando as viagens insatisfatórias são investigadas, padrões comuns são identificados, como o número de reuniões realizadas durante a viagem, o tempo total gasto em reuniões e antecipação no momento da reserva da viagem.”

A CWT sugere três ações para diminuir o risco de insucesso com uma viagem:

. Organizar mais reuniões por viagem. Uma viagem com uma única reunião tem 19% de chance de ser insatisfatória. Como regra geral, cada reunião adicional reduz as chances de que a jornada seja um fracasso em 10%.

. Programar o tempo adequado para as reuniões. Quando o tempo total de uma reunião é inferior a uma hora, a possibilidade de que a viagem não seja bem sucedida é de 28%. Este número pode ser reduzido em 8% quando as reuniões são realizadas por dois ou mais dias.

. Planejar e reservar com antecedência. Quanto mais antecipadamente se planejar uma viagem, menor é a probabilidade de que ela não tenha sucesso. O planejamento antecipado permite que os viajantes tenham tempo suficiente para reservar a sua viagem e agendar reuniões. O estudo da CWT mostra que uma viagem reservada com o prazo inferior a três dias tem um risco de falha de 21%. Já viagens reservadas com pelo menos duas semanas de antecedência, reduzem esse porcentual para 11%.