CEO da Travelport critica "tolice" de aéreas com tecnologia
Os custos da distribuição de terceiros da British Airways e da Iberia podem aumentar a partir de novembro, quando as companhias aéreas pertencentes à IAG iráo impor uma taxa de oito libras em todas as reservas realizadas através de GDSs.
Os custos da distribuição de terceiros da British Airways e da Iberia podem aumentar a partir de novembro, quando as companhias aéreas pertencentes à IAG iráo impor uma taxa de oito libras em todas as reservas realizadas através de sistemas GDS. É o que avalia o presidente e executivo-chefe da Travelport, Gordon Wilson, que definiu muitas conversas tecnológicas na indústria da aviação como "bobagem", segundo o site Travel Weekly.
"Muitas conversas nesta área não combinam com a tecnologia – não correspondem ao processo de ponta a ponta. Há muita tolice falada na indústria", afirmou Wilson.
O presidente ainda disse à Travel Weekly: "O atual acordo que a BA tem conosco é um negócio extraordinariamente bom. Se eles querem acabar com isso, isso depende deles. Em 1º de novembro, eles perderão as vantagens que têm".
Segundo a publicação, a única forma para os agentes de viagens, incluindo OTAs, evitarem a nova taxa será reservar diretamente com as companhias aéreas ou pagar para se conectar aos seus sistemas através de uma interface de programa aplicativo (API).
"Estamos em 180 países e a Delta Air Lines acaba de renovar um contrato de conteúdo completo de vários anos conosco sem nenhum custo de reserva, nada. O valor que trazemos para companhias aéreas como a Delta é que elas podem vender em 179 países diferentes dos seus. Quem mais vai fazer isso [para as companhias aéreas]?", questionou Wilson.
O presidente da Travelport afirmou que as empresas estão em diálogo, longe de uma "relação combativa". No entanto, para Wilson, ainda "há muitas perguntas sem resposta". "Eu ainda estou tentando descobrir o que eles querem fazer que não podem", completou.
"Muitas conversas nesta área não combinam com a tecnologia – não correspondem ao processo de ponta a ponta. Há muita tolice falada na indústria", afirmou Wilson.
O presidente ainda disse à Travel Weekly: "O atual acordo que a BA tem conosco é um negócio extraordinariamente bom. Se eles querem acabar com isso, isso depende deles. Em 1º de novembro, eles perderão as vantagens que têm".
Segundo a publicação, a única forma para os agentes de viagens, incluindo OTAs, evitarem a nova taxa será reservar diretamente com as companhias aéreas ou pagar para se conectar aos seus sistemas através de uma interface de programa aplicativo (API).
"Estamos em 180 países e a Delta Air Lines acaba de renovar um contrato de conteúdo completo de vários anos conosco sem nenhum custo de reserva, nada. O valor que trazemos para companhias aéreas como a Delta é que elas podem vender em 179 países diferentes dos seus. Quem mais vai fazer isso [para as companhias aéreas]?", questionou Wilson.
O presidente da Travelport afirmou que as empresas estão em diálogo, longe de uma "relação combativa". No entanto, para Wilson, ainda "há muitas perguntas sem resposta". "Eu ainda estou tentando descobrir o que eles querem fazer que não podem", completou.
*Fonte: Travel Weekly