Sua empresa é sucesso ou uma 'banda de garagem'?
O que é preciso ter para empreender? Quais as características necessárias para se abrir um negócio? Sorte é importante, mas e inteligência? Os questionamentos ajudam a compor o artigo escrito pelo gerente de Engenharia da Amadeus, Martin Luna, que compara a
O que é preciso ter para empreender? Quais as características necessárias para se abrir um negócio? Sorte é importante, mas e inteligência? Os questionamentos ajudam a compor o artigo escrito pelo gerente de Engenharia da Amadeus, Martin Luna (foto), que compara a arte de empreender com uma banda. "O melhor paralelo para startups são as bandas de garagem. Quantos grupos famosos começaram com um bando de garotos que se reuniram na casa de um deles e, dotados de instrumentos e gostos musicais de qualidade discutível, conseguiam fazer um som atrativo para um grupo grande de pessoas?", questiona.
Em seu texto, Luna ensina que seu negócios precisa ter, antes de tudo, um encaixe perfeito num determinado mercado. O timing também conta nessas horas. "Não seria muito provável o sucesso de uma banda de rock clássico atualmente. Isso não significa que elas não voltarão a atrair multidões, mas neste momento outros estilos musicais possuem maior chance de prosperar", continua Luna com suas comparações.
Veja abaixo o texto assinado pelo gerente da Amadeus. E você... concorda?
Startup de sucesso ou banda de garagem? O que sua empresa é?
Recentemente, republicamos um post escrito no blog global da Amadeus que falava sobre seis tendências que ditarão os rumos do mercado de startups, as companhias que surgem praticamente como subsistência, com estrutura nanica, mas com vocação de grandeza.
O melhor paralelo para startups são as bandas de garagem. Quantos grupos famosos começaram com um bando de garotos que se reuniram na casa de um deles e, dotados de instrumentos e gostos musicais de qualidade discutível, conseguiam fazer um som atrativo para um grupo grande de pessoas?
Agora pergunte-se: quantas bandas que tocam em garagens prosperaram? Pouquíssimas. E a diferença entre fracasso e sucesso não é necessariamente ou isoladamente o talento, mas também o senso de oportunidade e o tempo histórico em que se está inserido.
Como as bandas, as startups dependem de uma série de fatores para dar certo. Diferentemente dos músicos amadores, contudo, a saída para o fracasso não é apenas anunciar os instrumentos velhos em um site e vendê-los. Muitas vezes, os investimentos empregados em uma startup fracassada podem significar problemas econômicos de longo prazo e importante profundidade para seus empreendedores.
É muito importante, portanto, conhecer os passos fundamentais para o sucesso. Colhemos alguns itens relatados por empreendedores bem sucedidos e duas dicas vindas de um artigo da revista Forbes.
O primeiro fator é ter um produto que se encaixa perfeitamente em um determinado mercado e tempo. Não seria muito provável o sucesso de uma banda de rock clássico atualmente. Isso não significa que elas não voltarão a atrair multidões, mas neste momento outros estilos musicais possuem maior chance de prosperar.
Essa é uma visão essencial do empreendedor de sucesso: largar preferência pessoais em prol do que o mercado pede. Nenhuma banda pode dar certo tocando notas fora do tom, concordam? Empreender em algo que não tem demanda clara é como tocar fora do tom da história.
Mas ainda falta um aspecto essencial para o sucesso, que é o fato de que o bom empreendedor não pode ignorar todas as nuances que envolvem o negócio. Ele tem de estar atento aos cenários e aplicar seus recursos perspicazmente onde haverá geração de resultado.
Qual é o paralelo com uma banda nesse caso? É aquele guitarrista que só quer fazer barulho e não presta atenção à harmonia da música, nem se atenta à agressividade ou não de uma letra e adapta o volume à mensagem da composição. Resumindo: aquele que toca igual uma música de amor e uma de revolta.
Quem já participou de uma banda sabe do que estou dizendo. Quem já gerenciou uma empresa sabe o que estou dizendo.
Para o setor das viagens, o mesmo pensamento se aplica. É preciso, primeiramente, olhar para o viajante final e pensar se faz sentido o serviço que se quer ofertar. Depois, é preciso analisar sua viabilidade econômica e a possibilidade de prosperar no atual tempo histórico. É obviamente muito mais fácil falar do que fazer. Se todos nós soubéssemos o que vai dar certo, seríamos todos milionários, afinal.
A Amadeus está empenhada em participar ativamente do desenvolvimento de projetos que construam o futuro das viagens, independentemente do seu tamanho. Nossa posição é de ajudar com nossa tecnologia e conhecimento no fortalecimento da indústria, para que todos os membros do setor possam se beneficiar.
Ritmo, harmonia e melodia com a indústria é o que almejamos todos os dias aqui na Amadeus.