Ex-Soul Traveler cria site que ensina a hackear viagens
Armando de Aguinara, ex-Soul Traveler, criou o Trip Hacker, um site que oferece dicas para o usuário conseguir voos, hospedagem, passeios e outros serviços de graça ou por uma fração do preço real.
Armando de Aguinaga combinou jornalismo,Turismo e a sua curiosidade pelo mundo digital para dar um novo conceito à palavra viajar e, no mínimo, irritar engravatados. A criação é o Trip Hacker, um site que oferece dicas para o usuário conseguir voos, hospedagem, passeios e outros serviços de graça ou por uma fração do preço real.
Aguinaga é um viajante nato e que consegue valores fora do comum. Ele diz já ter pago R$ 63 por uma passagem aérea até Nova York, hospedou familiares e amigos por cinco noites de cortesia em um condo de cinco quartos no Colorado, aproveitou uma mansão na Costa Amalfitana por US$ 500 ao mês e esquiou a temporada de inverno inteira nas melhores estações de esqui dos Estados Unidos pelo preço de seis dias. Ufa!
COMO FUNCIONA
Você deve estar se perguntando como Aguinaga realizou o feito e, claro, como ele pode fazer com que você também economize. O jornalista é adepto ao travel hacking, uma ciência que une métodos analíticos, ferramentas tecnológicas desconhecidas e o oportunismo no momento de um erro de tarifa, ou de uma promoção especial, para conseguir serviços gratuitos. Sim, o tema é polêmico.
“Isso é uma questão meio filosófica. Quero que o Trip Hacker seja essa coisa democrática, que dá poder às pessoas, derruba hierarquias, não segrega por geografia ou poder aquisitivo”, alega o hacker. Aguinaga vale-se de frases convidativas, posts explicativos e estratégias comprovadas para garantir que é possível viajar gastando bem menos do que um dia você imaginou.
Entre os assuntos tratados no site estão:
QUEM É ARMANDO DE AGUINAGA
A facilidade para descobrir informações valiosas tem outra origem além do ciberespaço. Aguinaga trabalhou dez anos em uma operadora de Turismo, a Soul Traveler, um lugar que lembra com carinho. “O que começou como uma startup cheia de sonhos e formada por quatro pessoas se tornou uma das empresas mais inovadoras do setor no Brasil”, detalha. “Em 2015, nós já contávamos com mais de 70 colaboradores espalhados por cinco cidades e um faturamento anual acima de R$ 50 milhões”.
Carinho e ótima remuneração, no entanto, não foram suficientes para manter Armando no cargo. “Eu percebi que durante essa trajetória eu tinha perdido de vista uma coisa que é fundamental na minha vida: um propósito”, desabafa. Armando perdeu fé no modelo de negócios e na dinâmica de trabalhos.
“Descobri que hoje em dia, na cadeia comercial do turismo brasileiro, existem muitos intermediários. Tem muita gente entrando no espaço que existe entre você e a sua viagem e faturando alto pra fazer pouco ou quase nada por você”, opina, criticando a comissão recebida por agentes de viagens que não entregam um bom serviço.
Armando disse adeus ao trade, mas o contrário não aconteceu. “Quando eu me afastei, os amigos continuaram me ligando querendo dicas e sugestões de viagens, e claro, em 2015 uma pergunta estava praticamente em todos esses pedidos de consultoria de viagens informais: ‘Como eu faço pra viajar com o dólar tão caro?’”.
A pergunta foi tão repetida que Armando decidiu escrever uma espécie de artigo sobre o assunto. Contrariando a sua própria expectativa, o texto teve milhares de visualizações e serviu como um guia para a criação do Trip Hacker. “Muitos amigos me chamaram de louco por largar a segurança de um bom emprego no meio da recessão. Será?”, questiona.
SEM ESTIGMAS
Na maioria das vezes, a palavra hacker é associada à alguma prática ilegal. Basta ouvirmos a expressão para entendermos que se trata de algo ruim. Na verdade, a essência do hacker é conhecer e modificar as características mais profundas dos sistemas. É com esse conhecimento que o profissional alcança soluções extraordinárias e driblam uma série de dificuldades enfrentadas pelos leigos.
Conheça o Trip Hacker clicando aqui.
Aguinaga é um viajante nato e que consegue valores fora do comum. Ele diz já ter pago R$ 63 por uma passagem aérea até Nova York, hospedou familiares e amigos por cinco noites de cortesia em um condo de cinco quartos no Colorado, aproveitou uma mansão na Costa Amalfitana por US$ 500 ao mês e esquiou a temporada de inverno inteira nas melhores estações de esqui dos Estados Unidos pelo preço de seis dias. Ufa!
COMO FUNCIONA
Você deve estar se perguntando como Aguinaga realizou o feito e, claro, como ele pode fazer com que você também economize. O jornalista é adepto ao travel hacking, uma ciência que une métodos analíticos, ferramentas tecnológicas desconhecidas e o oportunismo no momento de um erro de tarifa, ou de uma promoção especial, para conseguir serviços gratuitos. Sim, o tema é polêmico.
“Isso é uma questão meio filosófica. Quero que o Trip Hacker seja essa coisa democrática, que dá poder às pessoas, derruba hierarquias, não segrega por geografia ou poder aquisitivo”, alega o hacker. Aguinaga vale-se de frases convidativas, posts explicativos e estratégias comprovadas para garantir que é possível viajar gastando bem menos do que um dia você imaginou.
Entre os assuntos tratados no site estão:
- Saber como milhas funcionam e como você pode comprar passagens baratas com ou sem elas;
- Viajar em classe executiva ou primeira classe sem pagar mais por isso;
- Melhores cartões de crédito para acumular pontos e emitir passagens;
- Fazer uma viagem de volta ao mundo.
Ao se cadastrar no site, você também pode receber “alertas vermelhos”. Traduzindo: mensagens com o que você precisa fazer para se aproveitar de ofertas, bônus e desconto assim que elas forem lançadas pelas empresas.
QUEM É ARMANDO DE AGUINAGA
A facilidade para descobrir informações valiosas tem outra origem além do ciberespaço. Aguinaga trabalhou dez anos em uma operadora de Turismo, a Soul Traveler, um lugar que lembra com carinho. “O que começou como uma startup cheia de sonhos e formada por quatro pessoas se tornou uma das empresas mais inovadoras do setor no Brasil”, detalha. “Em 2015, nós já contávamos com mais de 70 colaboradores espalhados por cinco cidades e um faturamento anual acima de R$ 50 milhões”.
Carinho e ótima remuneração, no entanto, não foram suficientes para manter Armando no cargo. “Eu percebi que durante essa trajetória eu tinha perdido de vista uma coisa que é fundamental na minha vida: um propósito”, desabafa. Armando perdeu fé no modelo de negócios e na dinâmica de trabalhos.
“Descobri que hoje em dia, na cadeia comercial do turismo brasileiro, existem muitos intermediários. Tem muita gente entrando no espaço que existe entre você e a sua viagem e faturando alto pra fazer pouco ou quase nada por você”, opina, criticando a comissão recebida por agentes de viagens que não entregam um bom serviço.
Armando disse adeus ao trade, mas o contrário não aconteceu. “Quando eu me afastei, os amigos continuaram me ligando querendo dicas e sugestões de viagens, e claro, em 2015 uma pergunta estava praticamente em todos esses pedidos de consultoria de viagens informais: ‘Como eu faço pra viajar com o dólar tão caro?’”.
A pergunta foi tão repetida que Armando decidiu escrever uma espécie de artigo sobre o assunto. Contrariando a sua própria expectativa, o texto teve milhares de visualizações e serviu como um guia para a criação do Trip Hacker. “Muitos amigos me chamaram de louco por largar a segurança de um bom emprego no meio da recessão. Será?”, questiona.
SEM ESTIGMAS
Na maioria das vezes, a palavra hacker é associada à alguma prática ilegal. Basta ouvirmos a expressão para entendermos que se trata de algo ruim. Na verdade, a essência do hacker é conhecer e modificar as características mais profundas dos sistemas. É com esse conhecimento que o profissional alcança soluções extraordinárias e driblam uma série de dificuldades enfrentadas pelos leigos.
Conheça o Trip Hacker clicando aqui.