Hugo Okada   |   26/02/2016 11:13

Pesquisa: Os smartphones e o conceito de mobilidade 24 horas no mundo

Sim, o smartphone virou o principal companheiro dos viajantes. É o item mais imprescindível em uma viagem, mais até que a escova de dentes, o desodorante e a carteira de motorista.

Sim, o smartphone virou o principal companheiro dos viajantes. É o item mais imprescindível em uma viagem, mais até que a escova de dentes, o desodorante e a carteira de motorista. Essa foi uma das principais conclusões do estudo Expedia/Egencia Mobile Index, sobre o comportamento e as preferências dos viajantes em relação aos dispositivos móveis. Foram ouvidos pela Northstar, a pedido das empresas, exatos 9.642 viajantes de 19 países na América do Norte, Europa, América do Sul e Ásia Pacífico.

A relevância dos dispositivos móveis cresce à medida em que estão atrelados à realização das expectativas geradas pelas viagens em si. Viajantes de negócios usam os dispositivos para permanecerem conectados ao ambiente de trabalho, o famoso “um olho no peixe, e outro no gato”. Os gadgets ganham outras funções nas mãos dos viajantes a lazer, que o utilizam como GPS, máquina fotográfica e também para manter contato com amigos e familiares, atualizando-os sobre os melhores momentos da viagem por meio das redes sociais.



Três países destacam-se no uso do smartphone como principal companheiro de viagens: a China (onde 94% dos entrevistados consideram o aparelho como a companhia indispensável durante uma viagem), Taiwan (também com 94%) e Tailândia (91%).

“Encontramos durante a pesquisa, viajantes que utilizam os dispositivos em todas as fases de uma viagem, desde a pesquisa e reservas até o registro da experiência. E por conta das possibilidades que eles oferecem, como a leitura de e-mails de trabalho, mantendo-os conectados ao escritório enquanto descansam, acreditam que a presença dos aparelhos, acaba potencializando a qualidade da experiência”, explicou o presidente do Brand Expedia Group, Aman Bhutani.

“Smartphones podem ser úteis em uma viagem de negócios, no entanto, é preciso observar que as viagens de negócios e o modo como nos conectamos está em constante transformação. Hoje, diversos dispositivos oferecem aplicativos com a premissa de tornar seus usuários mais produtivos e eficientes, enquanto os viajantes buscam, por meio do seu uso, uma harmonia entre trabalho e vida pessoal, com a possibilidade de se desconectarem quando possível”, observou o presidente da Egencia, Rob Greyber.



DEPENDÊNCIA
De acordo com a pesquisa, 84% dos viajantes em todo o mundo querem ter acesso a informações de qualquer lugar enquanto viajam, com mais da metade admitindo que se sentem perdidos sem o aparelho em suas férias; exatos 60% concordaram que nunca se sentem completamente desconectados durante suas viagens de lazer; e outros 35% afirmaram usar o smartphone mais vezes durante as férias do que em casa ou em outros ambientes.

O Expedia/Egencia Mobile Index também revelou que os viajantes estão atentos a um comportamento adequado, ou “lições de etiqueta” no uso de smartphones. Ouvir música, jogar vídeo-games ou assistir a vídeos sem o uso do headphone é considerado o comportamento mais ofensivo, citado por 58% dos entrevistados, seguido por fazer ou receber chamadas pelo viva-voz (57%); e tirar fotos ou fazer vídeos de estranhos sem a sua permissão (48%).

Confira abaixo, a lista completa do que não fazer com o smartphone segundo os viajantes.



Os resultados gerais da pesquisa apontam que 60% dos viajantes globais não viajam sem um smartphone; 63% afirmaram que dormem com o aparelho ligado debaixo de suas camas durante as férias; e 28% levam carregadores ou baterias extras.

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