Classe C é “nova dona” da internet brasileira, diz Google
O Google divulgou recentemente o estudo “Classe C, de Conectados”, em parceria com o Instituto Data Popular, em que mostra toda a força deste consumidor no mercado digital do Brasil.
O Google divulgou recentemente o estudo “Classe C, de Conectados”, em parceria com o Instituto Data Popular, em que mostra toda a força deste consumidor no mercado digital do Brasil.
Fica claro na análise da empresa que a principal porta de entrada desses consumidores à internet são os smartphones, que colocaram rapidamente a classe com 54% de representação no segmento (A/B ficou com 36% e D/E com 10%). Já são, portanto, mais de 48,3 milhões de usuários conectados da classe C, superando a população digital de países como México e Itália, e até mesmo o total de habitantes do Canadá. O fenômeno não para por aí: segundo a pesquisa, 3/4 dos novos internautas são da classe C, ou, em números exatos, 73%, restando apenas 37% para a classe B e 6% para a consumidores considerados A.
“Para se ter uma ideia, em menos de uma década, enquanto a população brasileira cresceu 10%, a classe média emergente brasileira cresceu 204%, ultrapassando em mais da metade o número absoluto de pessoas das classes AB”, revelou o Google, em um dos trechos de análise dos resultados.
A mudança de comportamento de consumo e a inevitável migração para a web evidenciam desafios e oportunidades para as marcas. Isso porque “os novos donos da internet” movimentam R$ 495 bilhões em renda própria por ano. O valor é maior que o consumo das famílias da Suíça ou de Portugal.
APLICATIVOS MÓVEIS
A primeira grande tarefa para as empresas é a adaptação de vitrines para o ambiente dos apps. Com acesso ao crédito, 47% dos internautas da classe C já possuem smartphones, número que cresce a cada dia.
Este dado revela, por consequência, que o desktop deixou de ser o dispositivo que oferece a primeira experiência com a internet, assim como computadores de mesa ou tablets, em geral mais caros que os smartphones. A tendência, segundo o Google, é que a adesão siga em alta, principalmente entre os jovens, que hoje ganham ou compraram celulares antes mesmo do computador.
No geral, 78% dos usuários de smartphones usam o próprio aparelho para navegar pela internet, enquanto apenas 10% ainda utilizam o computador de mesa. Laptop (9%), tablet (2%) e netbook (1%) são outros dispositivos listados.
O comportamento da classe, que muitas vezes inclui a utilização do transporte público, transformou 46% dos usuários nos chamados heavy users, que utilizam o smartphone para ouvir música, jogar, assistir vídeos e conversar por meio de apps de mensagens rápidas.
Fica claro na análise da empresa que a principal porta de entrada desses consumidores à internet são os smartphones, que colocaram rapidamente a classe com 54% de representação no segmento (A/B ficou com 36% e D/E com 10%). Já são, portanto, mais de 48,3 milhões de usuários conectados da classe C, superando a população digital de países como México e Itália, e até mesmo o total de habitantes do Canadá. O fenômeno não para por aí: segundo a pesquisa, 3/4 dos novos internautas são da classe C, ou, em números exatos, 73%, restando apenas 37% para a classe B e 6% para a consumidores considerados A.
“Para se ter uma ideia, em menos de uma década, enquanto a população brasileira cresceu 10%, a classe média emergente brasileira cresceu 204%, ultrapassando em mais da metade o número absoluto de pessoas das classes AB”, revelou o Google, em um dos trechos de análise dos resultados.
A mudança de comportamento de consumo e a inevitável migração para a web evidenciam desafios e oportunidades para as marcas. Isso porque “os novos donos da internet” movimentam R$ 495 bilhões em renda própria por ano. O valor é maior que o consumo das famílias da Suíça ou de Portugal.
APLICATIVOS MÓVEIS
A primeira grande tarefa para as empresas é a adaptação de vitrines para o ambiente dos apps. Com acesso ao crédito, 47% dos internautas da classe C já possuem smartphones, número que cresce a cada dia.
Este dado revela, por consequência, que o desktop deixou de ser o dispositivo que oferece a primeira experiência com a internet, assim como computadores de mesa ou tablets, em geral mais caros que os smartphones. A tendência, segundo o Google, é que a adesão siga em alta, principalmente entre os jovens, que hoje ganham ou compraram celulares antes mesmo do computador.
No geral, 78% dos usuários de smartphones usam o próprio aparelho para navegar pela internet, enquanto apenas 10% ainda utilizam o computador de mesa. Laptop (9%), tablet (2%) e netbook (1%) são outros dispositivos listados.
O comportamento da classe, que muitas vezes inclui a utilização do transporte público, transformou 46% dos usuários nos chamados heavy users, que utilizam o smartphone para ouvir música, jogar, assistir vídeos e conversar por meio de apps de mensagens rápidas.