Brasileiro e chinês levam trabalho para casa
43% dos viajantes admitem que sempre levam seus dispositivos em férias ou em viagens de fim de semana
A Pullman, marca de hotéis upscale da Accor, e o instituto de pesquisa Ipsos, revelaram esta semana o resultado de um levantamento com mais de 2,2 mil viajantes internacionais sobre a crescente interligação entre a vida privada e profissional desse público. Os resultados mostram que 82% dos entrevistados acreditam que ter um dispositivo móvel profissional permite a eles trabalhar mais livremente.
Entre os viajantes ouvidos, 43% admitem que sempre levam seus dispositivos em férias ou em viagens de fim de semana. A mesma porcentagem reconhece que trabalha antes de ir para o escritório. Já 18% dos entrevistados dizem ler ou enviar e-mails de trabalho em situações particulares escondendo o fato de seus parentes. Outros 18% fazem isso, inclusive, durante almoços ou jantares particulares.
Os chineses e os brasileiros são os viajantes mais bem equipados com dispositivos móveis (a trabalho ou a lazer) e também misturam atividades particulares com profissionais no uso dos mesmos.
Essa integração entre vida pessoal e profissional é vista de forma diferente de um país para o outro: 83% dos brasileiros e 92% dos viajantes chineses entrevistados acreditam que esses dispositivos ajudam seu desenvolvimento de carreira. No entanto a opinião dos brasileiros e dos chineses só é compartilhada por 56% dos franceses e 53% dos alemães. Viajantes norte-americanos são os mais indecisos. Embora mais da metade deles considere que ter um dispositivo móvel profissional torna o trabalho mais fácil, a mesma porção acredita que isso tem um impacto negativo sobre sua vida privada.
Outras conclusões da pesquisa incluem:
- Ter um equipamento móvel profissional, segundo os entrevistados, tem pouco impacto na vida pessoal, pois é considerado parte da vida privada diária.
- Brasileiros e chineses, que não veem problema em usar os dispositivos para fins pessoais e profissionais, misturam vida pessoal e profissional em seus perfis no Facebook.
- Para alemães e franceses, ter um dispositivo profissional é causa de estresse. Eles são os que menos veem vantagens em ter um dispositivo móvel à disposição para fins profissionais.
- Americanos admitem que os dispositivos permitem um trabalho mais eficiente e livre, mas temem não largar nunca o trabalho, mesmo em momentos privados. Para limitar o impacto negativo em suas relações pessoais, são os que mais “trabalham escondido nos dispositivos móveis”.
- Os viajantes europeus são os menos equipados com dispositivos móveis: apenas 35% têm iphone para uso pessoal. Nos países emergentes esse índice é de 58%.
- Quatro em dez viajantes que às vezes trabalham fora do horário normal de expediente, como finais de semana ou à noite em casa, admitem que gastam meio dia ou mais fazendo isso. Brasileiros e chineses são os que mais gastam tempo privado trabalhando. Oito em dez entrevistados acham normal o oposto: fazer algo pessoal durante o dia de trabalho (entre chineses e brasileiros a média é de nove em dez).
- As cinco atividades que brasileiros e chineses mais fazem ao checar seus dispositivos móveis para fins pessoais no trabalho são: checar e enviar e-mails pessoais, marcar compromissos, checar sites de notícias, pesquisar em websites para fins pessoais e acessar sua conta bancária.
Entre os viajantes ouvidos, 43% admitem que sempre levam seus dispositivos em férias ou em viagens de fim de semana. A mesma porcentagem reconhece que trabalha antes de ir para o escritório. Já 18% dos entrevistados dizem ler ou enviar e-mails de trabalho em situações particulares escondendo o fato de seus parentes. Outros 18% fazem isso, inclusive, durante almoços ou jantares particulares.
Os chineses e os brasileiros são os viajantes mais bem equipados com dispositivos móveis (a trabalho ou a lazer) e também misturam atividades particulares com profissionais no uso dos mesmos.
Essa integração entre vida pessoal e profissional é vista de forma diferente de um país para o outro: 83% dos brasileiros e 92% dos viajantes chineses entrevistados acreditam que esses dispositivos ajudam seu desenvolvimento de carreira. No entanto a opinião dos brasileiros e dos chineses só é compartilhada por 56% dos franceses e 53% dos alemães. Viajantes norte-americanos são os mais indecisos. Embora mais da metade deles considere que ter um dispositivo móvel profissional torna o trabalho mais fácil, a mesma porção acredita que isso tem um impacto negativo sobre sua vida privada.
Outras conclusões da pesquisa incluem:
- Ter um equipamento móvel profissional, segundo os entrevistados, tem pouco impacto na vida pessoal, pois é considerado parte da vida privada diária.
- Brasileiros e chineses, que não veem problema em usar os dispositivos para fins pessoais e profissionais, misturam vida pessoal e profissional em seus perfis no Facebook.
- Para alemães e franceses, ter um dispositivo profissional é causa de estresse. Eles são os que menos veem vantagens em ter um dispositivo móvel à disposição para fins profissionais.
- Americanos admitem que os dispositivos permitem um trabalho mais eficiente e livre, mas temem não largar nunca o trabalho, mesmo em momentos privados. Para limitar o impacto negativo em suas relações pessoais, são os que mais “trabalham escondido nos dispositivos móveis”.
- Os viajantes europeus são os menos equipados com dispositivos móveis: apenas 35% têm iphone para uso pessoal. Nos países emergentes esse índice é de 58%.
- Quatro em dez viajantes que às vezes trabalham fora do horário normal de expediente, como finais de semana ou à noite em casa, admitem que gastam meio dia ou mais fazendo isso. Brasileiros e chineses são os que mais gastam tempo privado trabalhando. Oito em dez entrevistados acham normal o oposto: fazer algo pessoal durante o dia de trabalho (entre chineses e brasileiros a média é de nove em dez).
- As cinco atividades que brasileiros e chineses mais fazem ao checar seus dispositivos móveis para fins pessoais no trabalho são: checar e enviar e-mails pessoais, marcar compromissos, checar sites de notícias, pesquisar em websites para fins pessoais e acessar sua conta bancária.