Há limite de crescimento nas vendas on-line de viagens?
Patricia Rasore, diretora da Phocuswright, enfatiza que a questão agora não é mais off line X on-line.
LAS VEGAS - É possível responder à pergunta que dá título a essa nota? Patrícia Rasore, diretora da Phocuswright para a América Latina, deu um panorama bem palpável e mensurável durante sua apresentação no Tourism Brandin Forum @ La Cumbre, esta manhã, em Las Vegas, que serve como resposta.
A Phocuswright trabalha com um chamado “nível crítico”de penetração das vendas on-line, que é de 35% do total da indústria turística de um País. São dados referentes a venda direta ao consumidor final, seja por agências on-line, fornecedores, intermediários ou outros players (compras coletivas, tão em moda).
Países como os Estados Unidos (38%) e os europeus (38%) estão um pouco acima desse índice, mas já indicam crescimentos anuais de um dígito, acompanhando o crescimento orgânico da indústria. Na Ásia a penetração das vendas on-line ainda está em 21% e na América Latina 14%. Ou seja, não há um crescimento infinito, ao mesmo por enquanto, com previsão de tudo virar compra/venda direta on-line.
A presença on-line, no entanto, é indiscutível, e não estar na internet é praticamente a morte nos negócios, pois o cliente está cada vez mais conectado e quer tudo em tempo real e não esperar por respostas. Assim, há sempre um cliente entrando no seu site para checar informações que, se não estiverem lá, estarão no site de seu concorrente.
Essa foi a principal mensagem que Patrícia quis passar: não há mais briga entre on-line e off-line, por mais que em países ainda emergentes o off-line perca negócios para o on-line. É tudo uma coisa só e conhecer seu cliente é a chave de tudo. Em outra apresentação, um dos debatedores deu o exemplo: se seus clientes passarem a frequentar uma determinada igreja e aquela for a fonte de informação e onde passam a maior parte de seu tempo, sendo guiados inclusive em relação ao que acessar, se você não quiser perdê-los terá de segui-los, seja na igreja, nos sites religiosos... Ele dita onde quer comprar e uma vez pode ser off-line, na seguinte on-line.
Na América Latina,a previsão para 2012 é que Brasil e México tenham 54% das vendas de turismo (US$ 15,1 bilhões para o México e US$ 28,5 bi para nosso País) e que ambos somem 73% da venda on-line da região. No Brasil a venda off-line continuará liderando, com US$ 22,2 bi, seguida da venda on-line por fornecedores, US$ 4 bilhões, e da venda por OTAs, US$ 2,2 bilhões. O ano de 2013 é considerado o de grande expectativa para a chegada das grandes OTAs, inclusive podendo antecipar devido ao boom de vendas de turismo atualmente.
O Brasil tem 22% de penetração on-line, o México 26%, a Argentina 22% e o Chile impressionantes 41% devido ao trabalho da Lan com seu site. A companhia chilena detém 80% do mercado aéreo do Chile e mudou a forma como os chilenos compram viagens, segundo Patrícia.
A Phocuswright trabalha com um chamado “nível crítico”de penetração das vendas on-line, que é de 35% do total da indústria turística de um País. São dados referentes a venda direta ao consumidor final, seja por agências on-line, fornecedores, intermediários ou outros players (compras coletivas, tão em moda).
Países como os Estados Unidos (38%) e os europeus (38%) estão um pouco acima desse índice, mas já indicam crescimentos anuais de um dígito, acompanhando o crescimento orgânico da indústria. Na Ásia a penetração das vendas on-line ainda está em 21% e na América Latina 14%. Ou seja, não há um crescimento infinito, ao mesmo por enquanto, com previsão de tudo virar compra/venda direta on-line.
A presença on-line, no entanto, é indiscutível, e não estar na internet é praticamente a morte nos negócios, pois o cliente está cada vez mais conectado e quer tudo em tempo real e não esperar por respostas. Assim, há sempre um cliente entrando no seu site para checar informações que, se não estiverem lá, estarão no site de seu concorrente.
Essa foi a principal mensagem que Patrícia quis passar: não há mais briga entre on-line e off-line, por mais que em países ainda emergentes o off-line perca negócios para o on-line. É tudo uma coisa só e conhecer seu cliente é a chave de tudo. Em outra apresentação, um dos debatedores deu o exemplo: se seus clientes passarem a frequentar uma determinada igreja e aquela for a fonte de informação e onde passam a maior parte de seu tempo, sendo guiados inclusive em relação ao que acessar, se você não quiser perdê-los terá de segui-los, seja na igreja, nos sites religiosos... Ele dita onde quer comprar e uma vez pode ser off-line, na seguinte on-line.
Na América Latina,a previsão para 2012 é que Brasil e México tenham 54% das vendas de turismo (US$ 15,1 bilhões para o México e US$ 28,5 bi para nosso País) e que ambos somem 73% da venda on-line da região. No Brasil a venda off-line continuará liderando, com US$ 22,2 bi, seguida da venda on-line por fornecedores, US$ 4 bilhões, e da venda por OTAs, US$ 2,2 bilhões. O ano de 2013 é considerado o de grande expectativa para a chegada das grandes OTAs, inclusive podendo antecipar devido ao boom de vendas de turismo atualmente.
O Brasil tem 22% de penetração on-line, o México 26%, a Argentina 22% e o Chile impressionantes 41% devido ao trabalho da Lan com seu site. A companhia chilena detém 80% do mercado aéreo do Chile e mudou a forma como os chilenos compram viagens, segundo Patrícia.
*Fonte: O Portal PANROTAS viaja a convite da La Cumbre, The Venetian, United, Travel Ace e GTA, com apoio do Las Vegas CVA