Jungmann defende permanência das Forças Armadas no Rio
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu hoje (12) a continuidade da atuação das ações das Forças Armadas no Rio de Janeiro após o fim do governo Temer. Jungmann disse ter "absoluta certeza" de que as operações integradas contin
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu nesta terça (12) a continuidade da atuação das ações das Forças Armadas no Rio de Janeiro após o fim do governo Temer. Jungmann disse ter "absoluta certeza" de que as operações integradas continuarão até o fim de 2018. "No que diz respeito ao governo Temer, nós não sairemos daqui antes de 2019. Não há nenhuma sombra de dúvida, nem a mais remota possibilidade de que isso venha a acontecer", afirmou.
O ministro participou de uma mesa redonda com autoridades e especialistas que discutiram a segurança pública no Rio de Janeiro. Um dos participantes foi o secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Sá. O evento, na Escola Superior de Guerra, foi fechado à imprensa, mas Jungmann respondeu a perguntas de jornalistas que o aguardavam.
Para ele, é importante que as ações integradas continuem enquanto durar a situação de crise na segurança pública do Rio de Janeiro. Desde julho as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal realizam operações em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar, no combate ao crime organizado.
"O Rio de Janeiro vive um nível crítico de insegurança. E, em segundo lugar, o Rio de Janeiro representa para os brasileiros, e também no Exterior, a imagem do Brasil. É importante que se resolva e se demonstre a capacidade de resolver essa questão", declarou.
O ministro informou que a mesa redonda foi uma reflexão sobre as operações já realizadas. Segundo Jungamann, na reunião, foram também apresentadas sugestões de políticas de segurança, entre as quais a pactuação de uma matriz de responsabilidade para a segurança pública e a criação de um fundo permanente para área.
Em um balanço, os participantes da reunião defenderam a necessidade de maior integração entre os diversos setores do sistema de segurança pública. "É preciso ainda integrar mais, sobretudo na área de inteligência", disse Jungmann, que lembrou a necessidade de acertar os salários dos servidores da segurança pública. "É muito importante para a atuação das polícias que se tenha a colocação em dia dos seus salários. Que a gente possa voltar a pagar RAS [horas extras], pagar por desempenho em cima de metas. Isso tem um efeito imediato sobre o rendimento das polícias, que é central nessa questão", afirmou o ministro da Defesa, que citou, resultados das operações integradas a prisão de criminosos como Rogério 157, a apreensão de armas e a redução do roubo de cargas.
Outros pontos levantados na reunião foram a defesa de mudanças na legislação e a necessidade de integração com países vizinhos, para aumentar o controle sobre as fronteiras. "O crime organizado, hoje, não atua só no espaço nacional. Ele é transnacional. Então, ou você tem a participação e a convergência dos outros países em seu sistema de inteligência e defesa, ou só no espaço nacional, não é possível dar conta disso", enfatizou Jungmann.
O ministro ressaltou ainda necessidade de mobilização da sociedade para cobrar mais recursos para polícias e mudanças legislativas. "É preciso que as igrejas, associações, os sindicatos, o empresariado realmente se mobilizem no sentido de cobrar de todos nós", afirmou.
O ministro participou de uma mesa redonda com autoridades e especialistas que discutiram a segurança pública no Rio de Janeiro. Um dos participantes foi o secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Sá. O evento, na Escola Superior de Guerra, foi fechado à imprensa, mas Jungmann respondeu a perguntas de jornalistas que o aguardavam.
Para ele, é importante que as ações integradas continuem enquanto durar a situação de crise na segurança pública do Rio de Janeiro. Desde julho as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal realizam operações em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Militar, no combate ao crime organizado.
"O Rio de Janeiro vive um nível crítico de insegurança. E, em segundo lugar, o Rio de Janeiro representa para os brasileiros, e também no Exterior, a imagem do Brasil. É importante que se resolva e se demonstre a capacidade de resolver essa questão", declarou.
O ministro informou que a mesa redonda foi uma reflexão sobre as operações já realizadas. Segundo Jungamann, na reunião, foram também apresentadas sugestões de políticas de segurança, entre as quais a pactuação de uma matriz de responsabilidade para a segurança pública e a criação de um fundo permanente para área.
Em um balanço, os participantes da reunião defenderam a necessidade de maior integração entre os diversos setores do sistema de segurança pública. "É preciso ainda integrar mais, sobretudo na área de inteligência", disse Jungmann, que lembrou a necessidade de acertar os salários dos servidores da segurança pública. "É muito importante para a atuação das polícias que se tenha a colocação em dia dos seus salários. Que a gente possa voltar a pagar RAS [horas extras], pagar por desempenho em cima de metas. Isso tem um efeito imediato sobre o rendimento das polícias, que é central nessa questão", afirmou o ministro da Defesa, que citou, resultados das operações integradas a prisão de criminosos como Rogério 157, a apreensão de armas e a redução do roubo de cargas.
Outros pontos levantados na reunião foram a defesa de mudanças na legislação e a necessidade de integração com países vizinhos, para aumentar o controle sobre as fronteiras. "O crime organizado, hoje, não atua só no espaço nacional. Ele é transnacional. Então, ou você tem a participação e a convergência dos outros países em seu sistema de inteligência e defesa, ou só no espaço nacional, não é possível dar conta disso", enfatizou Jungmann.
O ministro ressaltou ainda necessidade de mobilização da sociedade para cobrar mais recursos para polícias e mudanças legislativas. "É preciso que as igrejas, associações, os sindicatos, o empresariado realmente se mobilizem no sentido de cobrar de todos nós", afirmou.
*Fonte: Agência Brasil