Audiências públicas irão discutir economia colaborativa
Hospedagem, mobilidade urbana, disponibilização de serviços e financiamento coletivo são alguns dos temas que o colegiado irá abordar.
A Câmara dos deputados deu início ontem (24) aos trabalhos da Comissão Especial de Economia Colaborativa juntamente com uma equipe técnica. O encontro apresentou a primeira versão do plano de trabalho da comissão que visa elaborar o Marco Regulatório de serviços de economia compartilhada como o Airbnb.
Para o deputado Herculano Passos (PSD-SP), que presidiu o encontro, o compartilhamento de bens e serviços é uma tendência atual no modelo de consumo e é preciso manter a fiscalização em determinados serviços. "Junto com o desenvolvimento da tecnologia digital, vieram esses negócios colaborativos ou compartilhados, mas eles ainda não estão regulamentados, e nós entendemos que isso é importante para dar segurança às partes envolvidas nessa nova forma de economia”, opinou o deputado.
De acordo com a primeira versão do plano de trabalhos, os seguintes temas serão tratados em audiências públicas:
Além das audiências públicas, serão realizadas sessões de debates, nas quais os membros terão a oportunidade de expor suas opiniões sobre o assunto. Modelos de legislações internacionais que regem a economia colaborativa também serão analisados pelo colegiado.
- Turismo Colaborativo (hospedagem, locação, agências de viagens on-line);
- Mobilidade Urbana (serviço de transporte, compartilhamento de custos, compartilhamento de veículos);
- Entretenimento/cultura;
- Disponibilização de serviços;
- Aluguel e permuta de bens móveis;
- Financiamento coletivo (Crowdfound);
- Fintech;
- Alimentação;
- Fluxo de Mídia (Streaming);
- Educação;
- Pesquisa de preços e Business Analytics;
- Compartilhamento de Imóveis e Espaços;
- Ambiente para surgimento de Startups; e
- Proteção de dados.
Além das audiências públicas, serão realizadas sessões de debates, nas quais os membros terão a oportunidade de expor suas opiniões sobre o assunto. Modelos de legislações internacionais que regem a economia colaborativa também serão analisados pelo colegiado.