Deputado propõe SPE público-privada para captar eventos
Com dados do Banco Central em mãos, o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) participou ontem do Fórum PANROTAS, em São Paulo. Ele analisou os resultados da balança comercial do turismo e os déficits acumulados desde 2013. Considerando gastos de brasileiro
Com dados do Banco Central em mãos, o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ) participou ontem do Fórum PANROTAS, em São Paulo. Ele analisou os resultados da balança comercial do turismo e os déficits acumulados desde 2013. Considerando gastos de brasileiros em viagens internacionais e despesas de estrangeiros em visita ao Brasil nesse período, o deputado quis mostrar que os Jogos Olímpicos do Rio não tiveram a “rentabilidade” projetada inicialmente para a balança comercial.
“O ingresso de receita com a Olimpíada não foi tão alto quanto se projetou. Se houve uma redução no déficit da balança do turismo no ano passado foi mais pela redução dos gastos dos brasileiros no Exterior que pelo ingresso de receita aqui no Brasil”, explicava, mostrando que em 2016 estrangeiros gastaram R$ 6 bilhões e brasileiros deixaram R$ 14,5 bilhões no Exterior. No ano passado, no entanto, a balança comercial do turismo teve déficit de R$ 8,4 bilhões, resultado que em 2015 foi deficitário em R$ 11,5 bilhões.
O deputado defende a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) organizada pelo Sistema S, empresariado e poder público para captação de eventos e turismo de lazer para o Brasil. “Essa SPE teria esse objetivo claro e trabalharia não apenas na atração dos eventos, mas também na otimização dos resultados dos eventos captados”, defende. Os números compilados no gabinete do deputado federal mostram que a receita deixada por turistas estrangeiros no Brasil em 2014, quando o País recebeu a Copa do Mundo de Futebol, foi maior que em 2016, totalizando R$ 6,8 bilhões. Mesmo em 2013, o montante deixado por visitantes internacionais no Brasil – R$ 6,4 bilhões – também superou o resultado do ano passado.
“O ingresso de receita com a Olimpíada não foi tão alto quanto se projetou. Se houve uma redução no déficit da balança do turismo no ano passado foi mais pela redução dos gastos dos brasileiros no Exterior que pelo ingresso de receita aqui no Brasil”, explicava, mostrando que em 2016 estrangeiros gastaram R$ 6 bilhões e brasileiros deixaram R$ 14,5 bilhões no Exterior. No ano passado, no entanto, a balança comercial do turismo teve déficit de R$ 8,4 bilhões, resultado que em 2015 foi deficitário em R$ 11,5 bilhões.
O deputado defende a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) organizada pelo Sistema S, empresariado e poder público para captação de eventos e turismo de lazer para o Brasil. “Essa SPE teria esse objetivo claro e trabalharia não apenas na atração dos eventos, mas também na otimização dos resultados dos eventos captados”, defende. Os números compilados no gabinete do deputado federal mostram que a receita deixada por turistas estrangeiros no Brasil em 2014, quando o País recebeu a Copa do Mundo de Futebol, foi maior que em 2016, totalizando R$ 6,8 bilhões. Mesmo em 2013, o montante deixado por visitantes internacionais no Brasil – R$ 6,4 bilhões – também superou o resultado do ano passado.