Laudo nega relação de assessor de Alves com propina
O portal Visor Político, assinado pelo jornalista Alex Viana, do Rio Grande do Norte, traz uma matéria investigativa sobre um laudo da Polícia Federal que indica que o lobista e delator da Lava Jato, Júlio Camargo, teria repassado mais de R$ 767 mil a José Geraldo Fonseca, assessor do atual ministro
Informação atualizada às 16h54
PESSOAS DIFERENTES
Em contato com a assessoria do Ministério do Turismo, o Portal PANROTAS recebeu documentos oficiais fornecidos pela Polícia Federal comprovando a não relação de José Geraldo Moura da Fonseca Junior com José Geraldo Fonseca, evidenciando, portanto, que trata-se de um homônimo. A constatação ocorreu por meio de pesquisa dos números de CPF. A pasta informa também que o assessor não tem qualquer tipo de relação com o Ministério do Turismo.
Abaixo segue matéria veiculada às 12h47, antes do recebimento dos documentos.
O portal Visor Político, assinado pelo jornalista Alex Viana, do Rio Grande do Norte, traz uma matéria investigativa sobre um laudo da Polícia Federal que indica que o lobista e delator da Lava Jato, Júlio Camargo, teria repassado mais de R$ 767 mil a José Geraldo Fonseca, assessor do atual ministro do Turismo, Henrique Alves.
Segundo a reportagem, a informação só foi revelada por conta da quebra do sigilo bancário da empresa Piemonte, uma das duas utilizadas por Camargo para repassar propinas no esquema de corrupção na Petrobras.
De acordo com os documentos, a operação ilícita ocorreu entre 2013 e 2014, quando Henrique Alves atuava como presidente da Câmara dos Deputados. O atual ministro, aliás, chegou a ser citado como suposto beneficiário de propina, mas terminou de fora da lista de denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Confira a reportagem completa e os documentos da Polícia Federal clicando aqui.
O OUTRO LADO
Em resposta à reportagem, José Geraldo Moura da Fonseca Junior negou ter recebido propina do doleiro e delator da Operação Lava Jato.
“Nota de repúdio
Eu, José Geraldo Moura da Fonseca Junior, brasileiro, casado, administrador, CPF 379 386 814 15, residente e domiciliado na Rua Claudio Machado, 595/701, Petrópolis, Natal/RN, não sou José Geraldo Fonseca que está sendo veiculado por setores da mídia.
Não conheço e jamais conheci a tal empresa Piemonte Empreendimentos Ltda e também não sei quem é o Sr. Camargo ou mesmo o Sr. Julio Camargo, aquele que é dito como delator da Lavajato.
Lastimo e repudio que o meu nome seja enlameado com objetivos políticos desnorteados, fato que está prejudicando minha paz familiar e minha vida profissional.
Finalmente, declaro e afirmo, por ser verdade absoluta, que não participo e não vi ninguém participar em nada que se relacione direta ou indiretamente com o tema.
Natal, 4 de Agosto de 2015.
José Geraldo Moura da Fonseca Junior”
PESSOAS DIFERENTES
Em contato com a assessoria do Ministério do Turismo, o Portal PANROTAS recebeu documentos oficiais fornecidos pela Polícia Federal comprovando a não relação de José Geraldo Moura da Fonseca Junior com José Geraldo Fonseca, evidenciando, portanto, que trata-se de um homônimo. A constatação ocorreu por meio de pesquisa dos números de CPF. A pasta informa também que o assessor não tem qualquer tipo de relação com o Ministério do Turismo.
Abaixo segue matéria veiculada às 12h47, antes do recebimento dos documentos.
O portal Visor Político, assinado pelo jornalista Alex Viana, do Rio Grande do Norte, traz uma matéria investigativa sobre um laudo da Polícia Federal que indica que o lobista e delator da Lava Jato, Júlio Camargo, teria repassado mais de R$ 767 mil a José Geraldo Fonseca, assessor do atual ministro do Turismo, Henrique Alves.
Segundo a reportagem, a informação só foi revelada por conta da quebra do sigilo bancário da empresa Piemonte, uma das duas utilizadas por Camargo para repassar propinas no esquema de corrupção na Petrobras.
De acordo com os documentos, a operação ilícita ocorreu entre 2013 e 2014, quando Henrique Alves atuava como presidente da Câmara dos Deputados. O atual ministro, aliás, chegou a ser citado como suposto beneficiário de propina, mas terminou de fora da lista de denunciados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Confira a reportagem completa e os documentos da Polícia Federal clicando aqui.
O OUTRO LADO
Em resposta à reportagem, José Geraldo Moura da Fonseca Junior negou ter recebido propina do doleiro e delator da Operação Lava Jato.
“Nota de repúdio
Eu, José Geraldo Moura da Fonseca Junior, brasileiro, casado, administrador, CPF 379 386 814 15, residente e domiciliado na Rua Claudio Machado, 595/701, Petrópolis, Natal/RN, não sou José Geraldo Fonseca que está sendo veiculado por setores da mídia.
Não conheço e jamais conheci a tal empresa Piemonte Empreendimentos Ltda e também não sei quem é o Sr. Camargo ou mesmo o Sr. Julio Camargo, aquele que é dito como delator da Lavajato.
Lastimo e repudio que o meu nome seja enlameado com objetivos políticos desnorteados, fato que está prejudicando minha paz familiar e minha vida profissional.
Finalmente, declaro e afirmo, por ser verdade absoluta, que não participo e não vi ninguém participar em nada que se relacione direta ou indiretamente com o tema.
Natal, 4 de Agosto de 2015.
José Geraldo Moura da Fonseca Junior”