Ministro Alves defende indústria em evento no Nordeste
Em discurso durante a 23ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, em Natal, nesta segunda-feira, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ressaltou que o turismo é uma atividade econômica capaz de alavancar o desenvolvimento regional e enfrentar a crise econômica
Em discurso durante a 23ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, em Natal, nesta segunda-feira, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ressaltou que o turismo é uma atividade econômica capaz de alavancar o desenvolvimento regional e enfrentar a crise econômica nacional como alternativa rápida de geração de emprego e renda.
O ministro definiu o turismo como um setor extremamente complexo e competitivo, que envolve 52 atividades. “Estamos falando de taxistas, donos de pequenas pousadas e grandes resorts, garçons, agentes de viagem, pilotos de avião, apenas para citar algumas das carreiras que dependem do turismo. Sendo assim, não podemos jamais deixar de incluir o turismo nas discussões a respeito da economia, da retomada do crescimento do país”, disse.
O ministro lembrou que o setor contribui com 9,6% do produto interno bruto, gera mais de três milhões de empregos e hoje representa o quinto principal item da balança de exportações brasileira, atrás apenas de minério de ferro, soja, petróleo e açúcar. No Rio Grande do Norte, os dados são ainda mais impactantes: o turismo é o principal empregador e a segunda maior fonte de receita do Estado.
HUB LATAM
O seminário também discutiu a perspectiva de Natal sediar um centro de conexões (hub) do Grupo Latam. A disputa se dá com Fortaleza e Recife. "A vitória do Rio Grande do Norte é uma questão de justiça com o aeroporto Aluízio Alves, que foi pensado e construído para cumprir com essa finalidade de ser um centro de conexões domésticas e internacionais”, observa.
Henrique Alves disse que, na condição de ministro do Turismo, esteve com a presidente Dilma e falou para ela sobre a importância desse hub para o Nordeste. “Levei Cláudia Sender, presidente da Tam, e Marco Antônio Bologna, presidente do Conselho da Tam, para a audiência para reforçar esse pleito”, concluiu.
O ministro disse que não basta o Brasil ser o número um em recursos naturais no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e não materializar essa posição em negócios. “Aqui mesmo em Natal temos um exemplo claro. A Via Costeira sofre com a dificuldade de construção de novos empreendimentos, pois a burocracia impede que a área se desenvolva”.
Alves está empenhado na criação de Zonas de Interesse Turístico, áreas determinadas pela União, estados e municípios com condições propícias para o investidor. “Estamos falando de benefícios econômicos, tributários e facilidades no processo de licenciamento. Esse seria um grande passo para conseguirmos atrair investidores para nossas áreas que hoje são protegidas".
Além de facilitar os licenciamentos e investimentos, o ministro quer facilitar o acesso ao crédito. Desta forma, uma medida adotada pelo Ministério do Turismo foi a flexibilização das regras para o acesso aos recursos do Fundo Geral do Turismo, da ordem de R$ 170 milhões.
Outro tema que preocupa o ministro é a falta de conectividade aérea. O crescimento do interior do Brasil tem apresentado desempenho superior às áreas urbanas. Isso acontece pela falta de acesso de parte da população aos aeroportos. Hoje, só temos cerca de 100 aeroportos em cidades do interior operando voos. São mais de 40 milhões de pessoas a mais de 100 quilômetros de distância desses aeroportos. “Então, se a missão do Ministério do Turismo é incentivar e facilitar as viagens, nada mais correto do que apoiarmos o programa de aviação regional."
O ministro definiu o turismo como um setor extremamente complexo e competitivo, que envolve 52 atividades. “Estamos falando de taxistas, donos de pequenas pousadas e grandes resorts, garçons, agentes de viagem, pilotos de avião, apenas para citar algumas das carreiras que dependem do turismo. Sendo assim, não podemos jamais deixar de incluir o turismo nas discussões a respeito da economia, da retomada do crescimento do país”, disse.
O ministro lembrou que o setor contribui com 9,6% do produto interno bruto, gera mais de três milhões de empregos e hoje representa o quinto principal item da balança de exportações brasileira, atrás apenas de minério de ferro, soja, petróleo e açúcar. No Rio Grande do Norte, os dados são ainda mais impactantes: o turismo é o principal empregador e a segunda maior fonte de receita do Estado.
HUB LATAM
O seminário também discutiu a perspectiva de Natal sediar um centro de conexões (hub) do Grupo Latam. A disputa se dá com Fortaleza e Recife. "A vitória do Rio Grande do Norte é uma questão de justiça com o aeroporto Aluízio Alves, que foi pensado e construído para cumprir com essa finalidade de ser um centro de conexões domésticas e internacionais”, observa.
Henrique Alves disse que, na condição de ministro do Turismo, esteve com a presidente Dilma e falou para ela sobre a importância desse hub para o Nordeste. “Levei Cláudia Sender, presidente da Tam, e Marco Antônio Bologna, presidente do Conselho da Tam, para a audiência para reforçar esse pleito”, concluiu.
O ministro disse que não basta o Brasil ser o número um em recursos naturais no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e não materializar essa posição em negócios. “Aqui mesmo em Natal temos um exemplo claro. A Via Costeira sofre com a dificuldade de construção de novos empreendimentos, pois a burocracia impede que a área se desenvolva”.
Alves está empenhado na criação de Zonas de Interesse Turístico, áreas determinadas pela União, estados e municípios com condições propícias para o investidor. “Estamos falando de benefícios econômicos, tributários e facilidades no processo de licenciamento. Esse seria um grande passo para conseguirmos atrair investidores para nossas áreas que hoje são protegidas".
Além de facilitar os licenciamentos e investimentos, o ministro quer facilitar o acesso ao crédito. Desta forma, uma medida adotada pelo Ministério do Turismo foi a flexibilização das regras para o acesso aos recursos do Fundo Geral do Turismo, da ordem de R$ 170 milhões.
Outro tema que preocupa o ministro é a falta de conectividade aérea. O crescimento do interior do Brasil tem apresentado desempenho superior às áreas urbanas. Isso acontece pela falta de acesso de parte da população aos aeroportos. Hoje, só temos cerca de 100 aeroportos em cidades do interior operando voos. São mais de 40 milhões de pessoas a mais de 100 quilômetros de distância desses aeroportos. “Então, se a missão do Ministério do Turismo é incentivar e facilitar as viagens, nada mais correto do que apoiarmos o programa de aviação regional."