EUA fala em abrir embaixada em Cuba nos próximos meses
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, anunciaram hoje aproximação para o restabelecimento das relações diplomáticas e redução das sanções econômicas impostas à
Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e de Cuba, Raúl Castro, anunciaram hoje aproximação para o restabelecimento das relações diplomáticas e redução das sanções econômicas impostas à ilha caribenha desde 1962. Os dois presidentes conversaram ontem, por telefone, e Obama pediu ao secretário de Estado John Kerry o início imediato das negociações, dizendo ainda, em discurso oficial, hoje, que a embaixada dos Estados Unidos em Havana poderia ser reaberta nos próximos meses.
"Pretendemos criar um novo capítulo nas relações entre os países", disse o presidente Obama, afirmando ainda que a barreira ideológica e econômica entre os dois países não se justificava mais. “Esses 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou, é tempo de outra atitude. Não podemos continuar atuando do mesmo modo e esperar uma resposta diferente", frisou Obama.
Raúl Castro também discursou, para os cubanos, dizendo que o governo concordava em restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos, mas que havia mudanças necessárias a serem priorizadas. Entre elas, o relaxamento no fluxo de comércio, com o aumento do valor de dinheiro que pode ser enviado dos EUA para Cuba, bem como a facilitação de viagens de cidadãos daquele país à ilha.
Sobre viagens de cidadãos dos Estados Unidos a Cuba, o presidente Barack Obama disse ainda que deverão ser ampliadas as licenças de visitas dentro das 12 categorias existentes hoje como motivos de viagem para o destino: 1) visitas familiares; 2) visitas oficiais de autoridades governamentais ou representantes de organização intergovernamentais; 3) jornalistas; 4) reuniões profissionais e pesquisas; 5) atividades educacionais; 6) atividades religiosas; 7) competições e eventos esportivos, públicos, artísticos; 8) apoio à população cubana; 9) projetos humanitários; 10) atividades de instituições acadêmicas ou fundações privadas; 11) exportação, importação ou transmissão de informações; 12) exportações especiais, que devem ser consideradas após autorizações específicas e regulações.
"Pretendemos criar um novo capítulo nas relações entre os países", disse o presidente Obama, afirmando ainda que a barreira ideológica e econômica entre os dois países não se justificava mais. “Esses 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou, é tempo de outra atitude. Não podemos continuar atuando do mesmo modo e esperar uma resposta diferente", frisou Obama.
Raúl Castro também discursou, para os cubanos, dizendo que o governo concordava em restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos, mas que havia mudanças necessárias a serem priorizadas. Entre elas, o relaxamento no fluxo de comércio, com o aumento do valor de dinheiro que pode ser enviado dos EUA para Cuba, bem como a facilitação de viagens de cidadãos daquele país à ilha.
Sobre viagens de cidadãos dos Estados Unidos a Cuba, o presidente Barack Obama disse ainda que deverão ser ampliadas as licenças de visitas dentro das 12 categorias existentes hoje como motivos de viagem para o destino: 1) visitas familiares; 2) visitas oficiais de autoridades governamentais ou representantes de organização intergovernamentais; 3) jornalistas; 4) reuniões profissionais e pesquisas; 5) atividades educacionais; 6) atividades religiosas; 7) competições e eventos esportivos, públicos, artísticos; 8) apoio à população cubana; 9) projetos humanitários; 10) atividades de instituições acadêmicas ou fundações privadas; 11) exportação, importação ou transmissão de informações; 12) exportações especiais, que devem ser consideradas após autorizações específicas e regulações.