Dilma fala sobre infraestrutura em assembleia da ONU
A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (25), em Nova York, que o Brasil tem uma demanda reprimida por infraestrutura por causa de baixos investimentos em décadas, o que torna o setor atrativo para empresários
DA AGÊNCIA BRASIL
A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (25), em Nova York, que o Brasil tem uma demanda reprimida por infraestrutura por causa de baixos investimentos em décadas, o que torna o setor atrativo para empresários externos. No seminário Oportunidades em Infraestrutura no Brasil para investidores estrangeiros, a presidenta destacou que o consumo interno tem sido maior do que a oferta de serviços, e por isso o governo tem feito concessões de aeroportos, ferrovias e rodovias.
"Temos números para ilustrar as boas perspectivas. Em dez anos, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu 40% em termos reais, o investimento, 70%, e o comércio varejista, 120%", disse Dilma. Ela reforçou a expansão da massa salarial em 65% no período e a baixa taxa de desemprego, abaixo dos 6%.
Dilma disse à plateia de empresários que o Brasil está construindo a malha ferroviária, fundamental para o escoamento da produção de minério e alimentos, com mais de um século de atraso em relação às grandes potências. Com a crise econômica mundial e a diminuição do comércio internacional, os gargalos em infraestrutura ficaram mais claros, com perda de competitividade.
"Nosso objetivo é melhorar a economia brasileira estruturalmente, contribuindo para torná-la mais competitiva e aumentar a produtividade", disse Dilma, acrescentando que o governo federal vem tomando uma série de medidas para enfrentar a crise e posicionar melhor o Brasil na economia mundial.
A presidenta ressaltou que, apenas em 2007, foi iniciado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, de habitação popular. “Agora é necessário perceber que nosso desafio é novo, é diferente. O Brasil tem muitos gargalos, e não se dá só na infraestrutura”.
Dilma disse que a escassez de profissionais qualificados é um dos fatores que contribuem para os gargalos. Para corrigir o problema, a presidenta citou os incentivos para a formação de engenheiros e a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "Criamos o Pronatec para formar oito milhões de pessoas, mas também como saída do Bolsa Família", disse, explicando que o programa de ensino técnico também possibilitará aos beneficiários da assistência do governo a conquistar a independência.
Na área educacional, a presidenta ressaltou o compromisso em ampliar os investimentos em banda larga no país, importante para que a população tenha acesso às informações e conhecimentos que os habitantes de países desenvolvidos já dispõem. “Não queremos perder o barco como perdemos com a ferrovia. Nós não queremos perder o avião da história, ou talvez o foguete”, disse Dilma, lembrando que o uso dos recursos provenientes dos royalties darão uma grande contribuição para o sistema de educação.
A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (25), em Nova York, que o Brasil tem uma demanda reprimida por infraestrutura por causa de baixos investimentos em décadas, o que torna o setor atrativo para empresários externos. No seminário Oportunidades em Infraestrutura no Brasil para investidores estrangeiros, a presidenta destacou que o consumo interno tem sido maior do que a oferta de serviços, e por isso o governo tem feito concessões de aeroportos, ferrovias e rodovias.
"Temos números para ilustrar as boas perspectivas. Em dez anos, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu 40% em termos reais, o investimento, 70%, e o comércio varejista, 120%", disse Dilma. Ela reforçou a expansão da massa salarial em 65% no período e a baixa taxa de desemprego, abaixo dos 6%.
Dilma disse à plateia de empresários que o Brasil está construindo a malha ferroviária, fundamental para o escoamento da produção de minério e alimentos, com mais de um século de atraso em relação às grandes potências. Com a crise econômica mundial e a diminuição do comércio internacional, os gargalos em infraestrutura ficaram mais claros, com perda de competitividade.
"Nosso objetivo é melhorar a economia brasileira estruturalmente, contribuindo para torná-la mais competitiva e aumentar a produtividade", disse Dilma, acrescentando que o governo federal vem tomando uma série de medidas para enfrentar a crise e posicionar melhor o Brasil na economia mundial.
A presidenta ressaltou que, apenas em 2007, foi iniciado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, de habitação popular. “Agora é necessário perceber que nosso desafio é novo, é diferente. O Brasil tem muitos gargalos, e não se dá só na infraestrutura”.
Dilma disse que a escassez de profissionais qualificados é um dos fatores que contribuem para os gargalos. Para corrigir o problema, a presidenta citou os incentivos para a formação de engenheiros e a criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "Criamos o Pronatec para formar oito milhões de pessoas, mas também como saída do Bolsa Família", disse, explicando que o programa de ensino técnico também possibilitará aos beneficiários da assistência do governo a conquistar a independência.
Na área educacional, a presidenta ressaltou o compromisso em ampliar os investimentos em banda larga no país, importante para que a população tenha acesso às informações e conhecimentos que os habitantes de países desenvolvidos já dispõem. “Não queremos perder o barco como perdemos com a ferrovia. Nós não queremos perder o avião da história, ou talvez o foguete”, disse Dilma, lembrando que o uso dos recursos provenientes dos royalties darão uma grande contribuição para o sistema de educação.