Da Redação   |   16/05/2012 16:17

Polícia Federal saberá antes quem entra no País

O assessor de Relações de Institucionais do Ministério da Justiça, José Gomes Monteiro Neto, afirmou que o governo está adquirindo um sistema que permitirá a órgãos como a Polícia Federal antever quem entra no País

DA AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS

O assessor de Relações de Institucionais do Ministério da Justiça, José Gomes Monteiro Neto, afirmou que o governo está adquirindo um sistema que permitirá a órgãos como a Polícia Federal antever quem entra no País.

“Hoje, nós só sabemos quem vem para o Brasil no momento em que a pessoa desembarca aqui”, disse Neto. “Esse sistema integrado vai permitir o acesso a informações que, por exemplo, facilitam a identificação de pessoas procuradas pela Interpol”, destacou, ao considerar a possibilidade de proibir a viagem do estrangeiro já no momento do embarque no exterior. Monteiro Neto participa de audiência pública sobre a recepção a turistas estrangeiros nos grandes eventos na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

O assessor reconheceu que portos, aeroportos e fronteiras são realmente os aspectos que demandam um planejamento estratégico maior por parte do governo. “O governo está trabalhando principalmente para integrar os sistemas de informação relacionados ao controle das fronteiras e para capacitar pessoas”, disse, ao destacar a integração de todos os órgãos hoje presentes em áreas de imigração nas fronteiras brasileiras. “Estamos trabalhando para que, além da capacitação dos efetivos, que serão reforçados, também a tecnologia necessária esteja disponível para facilitar a integração das informações”, explicou.

A integração de sistemas, segundo ele, está ocorrendo também em relação aos portos. “Outro sistema que está sendo atualizado vai garantir acesso a dados como a rota das embarcações, tipo de carga, quantidade de pessoas a bordo etc.”

Neto disse ainda que, por meio de um convênio com o governo norte-americano, o País está capacitando cerca de 500 gestores especialistas que diversas áreas, entre as quais gestão de crises, segurança e controle de ameaças terroristas.

Além disso, segundo ele, o Brasil também fará convites para que forças de segurança de outros países possam participar das operações. “Faremos convites a três países que irão participar da Copa, a países da América do Sul, além da Rússia e do Catar, que serão as próximas sedes da Copa do Mundo da Fifa”, completou.

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