Snea emite comunicado aos passageiros de aéreas; leia
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) emitiu hoje um comunicado em respeito aos passageiros e a população brasileira diante da ameaça de paralisação por parte dos aeroviários e aeronautas.
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) emitiu hoje um comunicado em respeito aos passageiros e a população brasileira diante da ameaça de paralisação por parte dos aeroviários e aeronautas. No documento, a entidade diz lamentar da decisão de greve e acredita que a proposta da Convenção Coletiva de Trabalho, aceita hoje por aeroviários do Rio Janeiro e do Amazonas, possa ser aderida pelos profissionais das demais regiões.
Veja abaixo o comunicado na íntegra:
"O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), em respeito aos passageiros e a população brasileira, diante da ameaça de paralisação feita por alguns Sindicatos que representam os Aeroviários e os Aeronautas às vésperas das festas de fim de ano, esclarece:
1. Desde 2005 as duas categorias receberam ajustes salariais que superaram a inflação alcançando ganhos reais de 8,27%;
2. É do conhecimento de todos que a atual instabilidade da economia internacional começa a se refletir, mesmo que de maneira ainda discreta, no Brasil. Como no restante do mundo, a indústria do transporte aéreo é a primeira a sofrer graves consequências da crise. Nos últimos seis meses, as principais empresas brasileiras do setor sofreram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão;
3. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias elaborou estudos sobre os reajustes salariais - analisando a capacidade econômico-financeira de cada uma de suas associadas - e concluiu ser impossível atender integralmente às demandas dos Sindicatos profissionais. Mesmo assim, as empresas ofereceram ajustes salariais equivalentes ao INPC do período e ganhos reais nos pisos, nos tíquetes alimentação e refeição;
4. Diante da perspectiva de agravamento da atual situação econômica, o Snea acredita que a opção mais sensata é a de não assumir compromissos desse porte e garantir que empregos de milhares de profissionais das duas categorias não corram riscos futuros;
5. O Snea sabe que a paralisação irá provocar transtornos aos passageiros e a seus familiares, exatamente no período em que aumenta o tráfego aéreo e o movimento nos aeroportos. Qualquer atitude que possa prejudicar as operações será e fruto de intransigência dos sindicatos profissionais;
6. Caso os Sindicatos insistam na greve, as empresas buscarão reduzir seus efeitos sobre a população cancelando folgas e convocando empregados dispostos a garantir pleno atendimento a seus clientes.
O Snea lamenta a decisão dos Sindicatos dos Aeroviários e dos Aeronautas, e acredita que a proposta oferecida ainda possa ser aceita, a exemplo dos aeroviários do Município do Rio de Janeiro e do Amazonas, que firmaram Convenção Coletiva de Trabalho, em 20 de dezembro de 2011, visando a não prejudicar os passageiros e suas famílias, a quem todos devemos respeito e consideração, principalmente quando a população se prepara para comemorar as festas de fim de ano e inicia seu período de férias.
Veja abaixo o comunicado na íntegra:
"O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), em respeito aos passageiros e a população brasileira, diante da ameaça de paralisação feita por alguns Sindicatos que representam os Aeroviários e os Aeronautas às vésperas das festas de fim de ano, esclarece:
1. Desde 2005 as duas categorias receberam ajustes salariais que superaram a inflação alcançando ganhos reais de 8,27%;
2. É do conhecimento de todos que a atual instabilidade da economia internacional começa a se refletir, mesmo que de maneira ainda discreta, no Brasil. Como no restante do mundo, a indústria do transporte aéreo é a primeira a sofrer graves consequências da crise. Nos últimos seis meses, as principais empresas brasileiras do setor sofreram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão;
3. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias elaborou estudos sobre os reajustes salariais - analisando a capacidade econômico-financeira de cada uma de suas associadas - e concluiu ser impossível atender integralmente às demandas dos Sindicatos profissionais. Mesmo assim, as empresas ofereceram ajustes salariais equivalentes ao INPC do período e ganhos reais nos pisos, nos tíquetes alimentação e refeição;
4. Diante da perspectiva de agravamento da atual situação econômica, o Snea acredita que a opção mais sensata é a de não assumir compromissos desse porte e garantir que empregos de milhares de profissionais das duas categorias não corram riscos futuros;
5. O Snea sabe que a paralisação irá provocar transtornos aos passageiros e a seus familiares, exatamente no período em que aumenta o tráfego aéreo e o movimento nos aeroportos. Qualquer atitude que possa prejudicar as operações será e fruto de intransigência dos sindicatos profissionais;
6. Caso os Sindicatos insistam na greve, as empresas buscarão reduzir seus efeitos sobre a população cancelando folgas e convocando empregados dispostos a garantir pleno atendimento a seus clientes.
O Snea lamenta a decisão dos Sindicatos dos Aeroviários e dos Aeronautas, e acredita que a proposta oferecida ainda possa ser aceita, a exemplo dos aeroviários do Município do Rio de Janeiro e do Amazonas, que firmaram Convenção Coletiva de Trabalho, em 20 de dezembro de 2011, visando a não prejudicar os passageiros e suas famílias, a quem todos devemos respeito e consideração, principalmente quando a população se prepara para comemorar as festas de fim de ano e inicia seu período de férias.