Bloqueio de repasses é alvo de crítica de entidades
O ministro do turismo, Gastão Vieira, participou da abertura 5º Semana do Turismo 2011 e saiu em seguida sem explicar à imprensa o bloqueio do repasse
BRASÍLIA - O ministro do turismo, Gastão Vieira (foto), participou da abertura da 5º Semana do Turismo 2011 e saiu em seguida sem explicar à imprensa o bloqueio do repasse para todos os convênios de qualificação profissional da pasta. Gastão apenas reafirmou que irá cumprir à risca as recomendações do Tribunal de Contas da União, que identificou falhas na fiscalização.
Em seu pronunciamento, o ministro se limitou a ressaltar a importância das emendas parlamentares no orçamento do seu ministério, conquistadas com a política de aproximação com o Congresso iniciada ainda na gestão do ex-ministro Mares Guia. “Era comum estarmos nos corredores desta casa que era no Ministério do Turismo que os deputados eram melhor acolhidos.”
A falta de explicações para o bloqueio generalizado provocou protestos por parte os representantes das entidades empresariais. Para o presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Alexandre Sampaio, as entidades foram convidadas pelo governo para executar programas como o Bem Receber e estão executando os projetos com total lisura, portanto não poderiam ser colocadas no mesmo patamar com as que foram envolvidas nos escândalos de desvio dos repasses.
“Excessos devem ser punidos, mas as ações, mesmo sendo necessárias, não devem envolver quem está trabalhando de forma lícita. Espero que tenhamos rapidamente os repasses normalizados e as entidades, que tenham o aval da CGU, que assumiram esse compromisso possam prosseguir e concluírem seus projetos até o final do ano”, afirmou.
Em seu pronunciamento, o ministro se limitou a ressaltar a importância das emendas parlamentares no orçamento do seu ministério, conquistadas com a política de aproximação com o Congresso iniciada ainda na gestão do ex-ministro Mares Guia. “Era comum estarmos nos corredores desta casa que era no Ministério do Turismo que os deputados eram melhor acolhidos.”
A falta de explicações para o bloqueio generalizado provocou protestos por parte os representantes das entidades empresariais. Para o presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Alexandre Sampaio, as entidades foram convidadas pelo governo para executar programas como o Bem Receber e estão executando os projetos com total lisura, portanto não poderiam ser colocadas no mesmo patamar com as que foram envolvidas nos escândalos de desvio dos repasses.
“Excessos devem ser punidos, mas as ações, mesmo sendo necessárias, não devem envolver quem está trabalhando de forma lícita. Espero que tenhamos rapidamente os repasses normalizados e as entidades, que tenham o aval da CGU, que assumiram esse compromisso possam prosseguir e concluírem seus projetos até o final do ano”, afirmou.