Aviesp pede pesquisa mais profunda ao MTur
Durante a abertura oficial da segunda edição do Seminário Aviesp, o presidente da entidade, William Périco, comentou a polêmica pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo.
CAMPINAS - Por incrível que pareça, coube a William Périco, presidente da Aviesp, duas semanas depois de divulgada pesquisa de hábitos de consumo dos brasileiros, encomendada pelo Ministério do Turismo, ser o primeiro presidente de entidade a questionar publicamente os resultados da enquete. Segundo dados do MTur, 80% dos brasileiros não viajam via agentes de viagens e a maioria paga a vista. O que o trade questinou foi o fato de o MTur não ter definido melhor o universo de pesquisados e qualificado cada tipo de viajante.
"O resultado da pesquisa não mostra a realidade do nosso segmento, nem dá sua dimensão. Eu gostaria de pedir ao Ministério do Turismo que fizesse uma pesquisa com pessoas que utilizam os serviços dos agentes de viagens. Assim chegaríamos mais perto de nossa realidade", declarou Périco. De acordo com ele, ao perguntar a viajantes de carro se eles compram em agências a resposta obviamente foi negativa. Mas a quem interessa resultados tão vagos? Melhor seria conhecer bem esse viajante de carro e também o de avião, de ônibus... "A pesquisa foi aleatória, com apenas duas mil pessoas e não se aprofundou".
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, respondeu à crítica afirmando que a pesquisa pode e deve ser melhorada. "Vamos trabalhar com o objetivo de dar um salto de qualidade na pesquisa para que possamos ter um retrato cada vez mais claro do setor", disse, ressaltando, porém que a pesquisa atual já indica caminhos e desafios.
"O resultado da pesquisa não mostra a realidade do nosso segmento, nem dá sua dimensão. Eu gostaria de pedir ao Ministério do Turismo que fizesse uma pesquisa com pessoas que utilizam os serviços dos agentes de viagens. Assim chegaríamos mais perto de nossa realidade", declarou Périco. De acordo com ele, ao perguntar a viajantes de carro se eles compram em agências a resposta obviamente foi negativa. Mas a quem interessa resultados tão vagos? Melhor seria conhecer bem esse viajante de carro e também o de avião, de ônibus... "A pesquisa foi aleatória, com apenas duas mil pessoas e não se aprofundou".
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, respondeu à crítica afirmando que a pesquisa pode e deve ser melhorada. "Vamos trabalhar com o objetivo de dar um salto de qualidade na pesquisa para que possamos ter um retrato cada vez mais claro do setor", disse, ressaltando, porém que a pesquisa atual já indica caminhos e desafios.