Claudio Schapochnik   |   18/09/2009 12:18

Brasil e Argentina devem melhorar trânsito em Foz (PR)

O secretario de Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu, Sérgio Lobato Machado, esteve reunido ontem (quinta, dia 17), com autoridades da área de migração da Argentina e do Brasil, para discussão sobre a exigência de documentação na aduana daquele país

O secretário de Assuntos Internacionais de Foz do Iguaçu, Sérgio Lobato Machado, esteve reunido ontem (quinta, dia 17), com autoridades da área de migração da Argentina e do Brasil, para discussão sobre a exigência de documentação na aduana daquele país, aos turistas tanto do município como do Brasil.

Participaram da reunião os representantes da Argentina, o diretor nacional de Migração do Ministério do Interior, Martin Arias Duval, e o diretor de Assuntos Internacionais e Sociais do Ministério do Interior, Frederico Agusti. Pelo Brasil, participaram o representante do Ministério das Relações Exteriores, Sérgio Curi, e o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo, Plínio Escapini.

Lobato revela que já está confirmado o próximo compromisso, para agilizar o processo do acordo entre Brasil e Argentina, atendendo a solicitação do governo municipal de Foz do Iguaçu, que está marcado para o final do mês de outubro. O acordo visa ampliar o número de documentos exigidos aos turistas. Onde além da Carteira de Identidade (RG), deverão ser aceitos outros documentos pessoais de identificação, como carteira de motorista, carteira profissional e outros reconhecidos por lei. “Buscamos a formalização deste acordo há quatro anos e meio, por isso é uma momento de comemoração para o município de Foz do Iguaçu”, disse o secretário.

Segundo Duval as autoridades argentinas estão de acordo com a necessidade da adoção dessa medida, que é uma reivindicação de turistas e visitantes de todo o Brasil. “Além de atender milhares de turistas, promove a integração entre os países”, disse ele. “Não se trata de criar uma categoria migratória permanente e/ou transitória, pode ser formalizado como um acordo bilateral, o que não se opõe, ao acordo do Mercosul.”

O representante do Ministério das Relações Exteriores, Sérgio Curi, considerou que se deve buscar uma forma prática para formalizar a medida, em função de não se criar um novo mecanismo que gere burocracia. Lembrou que outra oportunidade de dar andamento no processo é quando deve se reunir o Comitê de Fronteira no mês de novembro. “É possível fazermos uma implementação na Ata do evento, contemplando o compromisso entre Brasil e Argentina”, disse Curi.

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