Setor pede desoneração para ter competitividade
O turismo sofre com vários problemas, que vão desde o custo Brasil às oscilações cambiais, que dificultam a competitividade do destino. Parlamentares e líderes da indústria pedem a desoneração
BRASÍLIA - "Basicamente o turismo nacional não é um produto que vendemos, nós somos comprados”, disse o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), Alexandre Sampaio, durante a audiência pública que discutiu hoje, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a classificação do turismo receptivo como atividade econômica exportadora.
Para o empresário, o setor sofre com vários problemas, que vão desde o custo Brasil às oscilações cambiais, que dificultam a competitividade do destino no mercado mundial. “Esses processos que visam facilitar são bem-vindos, com seus devidos cuidados. Se tivermos isenções, qualquer compensação fiscal que seja possível ser mais competitivo no mercado internacional, será ótimo”.
Para o presidente da Resorts Brasil, Alexandre Zubaram, falta compreensão por parte da Receita Federal do papel social do turismo e o que o excesso de “glamurização” da atividade prejudica a competitividade do setor de receptivo. “É fato que estamos buscando pessoas de alto poder aquisitivo, mas pra gerar emprego e divisas. O turista que não vem, não temos como tributá-lo”, afirmou em resposta à chefe da Divisão de Tributação Sobre Comércio Exterior da Receita Federal, Liziane Angelotti Meira, que criticou uma possível desoneração para turistas estrangeiros nos gastos pagos com cartões internacionais.
Um dos autores da proposta de desoneração fiscal do setor receptivo que está em estudo na Câmara, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) ressaltou que é favorável à desoneração fiscal dos agentes econômicos que promovem a vinda do turista internacional para o País e não de benefícios diretos ao turista. “A ideia é que com a desoneração ele possa ampliar seus investimentos no mercado internacional para trazer mais turistas. O que nós queremos é avançar na questão prática de como isso se opera”, disse.
Os altos custos em promoção para captação de turistas internacionais é para o presidente da Bito, Roberto Dultra, o calcanhar de Aquiles das operadoras do turismo internacional. “Não consigo participar de mais de quatro feiras internacionais por ano. Eu estou competindo não com outras agências, mas com outros destinos internacionais, que gastam fortunas com propaganda e apóiam suas indústrias para conseguir vender”, disse. “Qualquer tipo de apoio que tivermos, será imediatamente transferido para atividade de marketing e venda”, completou.
O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) disse que é necessário “destravar” o turismo, que se mantém com os mesmos números referentes à entrada de turistas internacionais. “Ora é a intransigência do Ministério das Relações Exteriores com relação a liberação do visto. Ora é o Ministério do Trabalho colocando dificuldades com relação aos cruzeiros marítimos. Penso que todo mundo tem boa vontade, mas temos uma cultura da burocracia que dificulta as coisas ao invés de facilitar.”
Para o empresário, o setor sofre com vários problemas, que vão desde o custo Brasil às oscilações cambiais, que dificultam a competitividade do destino no mercado mundial. “Esses processos que visam facilitar são bem-vindos, com seus devidos cuidados. Se tivermos isenções, qualquer compensação fiscal que seja possível ser mais competitivo no mercado internacional, será ótimo”.
Para o presidente da Resorts Brasil, Alexandre Zubaram, falta compreensão por parte da Receita Federal do papel social do turismo e o que o excesso de “glamurização” da atividade prejudica a competitividade do setor de receptivo. “É fato que estamos buscando pessoas de alto poder aquisitivo, mas pra gerar emprego e divisas. O turista que não vem, não temos como tributá-lo”, afirmou em resposta à chefe da Divisão de Tributação Sobre Comércio Exterior da Receita Federal, Liziane Angelotti Meira, que criticou uma possível desoneração para turistas estrangeiros nos gastos pagos com cartões internacionais.
Um dos autores da proposta de desoneração fiscal do setor receptivo que está em estudo na Câmara, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) ressaltou que é favorável à desoneração fiscal dos agentes econômicos que promovem a vinda do turista internacional para o País e não de benefícios diretos ao turista. “A ideia é que com a desoneração ele possa ampliar seus investimentos no mercado internacional para trazer mais turistas. O que nós queremos é avançar na questão prática de como isso se opera”, disse.
Os altos custos em promoção para captação de turistas internacionais é para o presidente da Bito, Roberto Dultra, o calcanhar de Aquiles das operadoras do turismo internacional. “Não consigo participar de mais de quatro feiras internacionais por ano. Eu estou competindo não com outras agências, mas com outros destinos internacionais, que gastam fortunas com propaganda e apóiam suas indústrias para conseguir vender”, disse. “Qualquer tipo de apoio que tivermos, será imediatamente transferido para atividade de marketing e venda”, completou.
O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) disse que é necessário “destravar” o turismo, que se mantém com os mesmos números referentes à entrada de turistas internacionais. “Ora é a intransigência do Ministério das Relações Exteriores com relação a liberação do visto. Ora é o Ministério do Trabalho colocando dificuldades com relação aos cruzeiros marítimos. Penso que todo mundo tem boa vontade, mas temos uma cultura da burocracia que dificulta as coisas ao invés de facilitar.”