Marcos Agê   |   03/10/2005 18:17

Turismo pode reduzir dívida externa brasileira

Turismo pode reduzir divida externa brasileira FOZ DO IGUACU - A industria turistica brasileira, que sempre foi tratada como prima pobre da

FOZ DO IGUAÇU - A indústria turística brasileira, que sempre foi tratada como prima pobre da economia, pode ser o pêndulo de uma revolução nas relações entre o Brasil e a comunidade financeira internacional, permitindo até uma reavaliação oportuna no perfil da dívida externa brasileira, nos seus prazos e até nas taxas hoje cobradas. O segmento já representa a terceira mais importante fonte de divisas internacionais para o País, perdendo apenas para mineração e agropecuária – como mostram os números do Banco Central.

Para conseguir reduzir a dívida externa brasileira, o País precisa provar para instituições, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o quanto é forte o impacto que tem o setor turístico nas exportações e na formação do Pib nacional.

Esse é, em resumo, o recado que o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, deu no início desta tarde, em Puerto Iguazu, na fronteira argentina, durante as comemorações de abertura da Conferência Internacional Conta Satélite de Turismo, evento da Organização Mundial de Turismo (OMT). O evento reúne os governos do Brasil, da Argentina e do Paraguai para a adoção de uma base de dados que mostre com precisão os números do setor e sua influência na economia dos países e da região.

Mares Guia acha que a relação entre a Argentina e o Paraguai com o FMI e credores internacionais também mudará, isoladamente, após a adoção da Conta Satélite de Turismo. Por falta de uma base de dados confiável, nas negociações com seus credores os três países deixam de apresentar esse trunfo.


*Fonte: O Plantão de Notícias viaja a convite do MTur e da OMT

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