"O que fazer com o destino Brasil?"

O diretor-geral do Savia/Amadeus, da Espanha, Felipe González, participante do V Cbratur, em Brasília, foi taxativo quando abordou a viabilização de negócios e turismo: "É preciso primeiro definir o que se quer fazer com o destino Brasil e para quem. Tem também que definir formas de cativar o mercado, o que é
essencial para criar vínculos. "E isso", receitou, "vem antes de viabilizar o turismo internacional, até porque o turismo doméstico é que é o mais
rentável, apontando esse como o primeiro passo para o Brasil."

Gonzalez lembrou também que o Brasil tem apenas 1,2% na participação turística mundial, enquanto países como Jamaica, Costa Rica e Uruguai estão
mais bem posicionados. Tudo isso porque, no seu entender, as políticas adotadas internamente são ineficientes para aumentar o grau de excelência do turismo brasileiro.

Por último, concluiu que é necessário considerar que os países à volta do Brasil têm problemas semelhantes aos nossos, mas vêem no Brasil uma posição de
liderança na América Latina para resolver essas questões, essenciais ao turismo de todas essas nações.