Fontana diversificou negócios da família
Fontana diversificou negocios da familia Com a morte de Omar Fontana, ocorrida nesta madrugada, a aviacao comercial brasileira perde um gran
O primeiro vôo, com um DC-3, foi em 16 de março de 1956, quando a empresa se chamava Sadia Transportes Aéreos - nome que foi mantido até 1972, quando a companhia foi rebatizada de Transbrasil. A rota pioneira foi Florianópolis-São Paulo, com escalas em Videira e Joaçaba, ambas em Santa Catarina. Nesse momento, a Sadia contava com dois DC-3 e um Curtiss C-46.
Antes disso, Omar, que era co-piloto da Panair do Brasil, voava desde junho de 1953 com um DC-3 que seu pai havia alugado da Panair para transportar carne fresca do frigorífico em Concórdia (SC) para São Paulo, nos finais de semana. Em fevereiro do ano seguinte, o avião (um DC-3, é claro) já era próprio e a idéia de montar uma companhia aérea já surgia forte. E o que acabou acontecendo oficialmente em 5 de janeiro de 1955.
Em 1957, um ano depois do início da operação regular, a Sadia já operava em quatro cidades catarinenses (Chapecó, Concórdia, Florianópolis e Videira), cinco paranaenses (Cascavel, Cianorte, Londrina, Toledo e Umuarama), três paulistas (Bauru, Ribeirão Preto e São Paulo), além de Uberlândia (MG), Goiânia (GO) e da futura capital federal, Brasília, que ainda estava em obras.
Nos anos 70, já como Transbrasil, a empresa inovou no País, sendo a única com uma frota de aviões coloridos, como a norte-americana Braniff, já extinta. Essas e outras passagens já fazem parte da história da aviação brasileira. Omar Fontana será velado nesta tarde e o enterro será amanhã, às 10h, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.