Renato Machado   |   21/08/2017 12:51

5 fatores que influenciam millennials em gastos de luxo

Um estudo realizado pela Deloitte decidiu investigar os hábitos de consumo dos millennials. Mais precisamente, sobre produtos e serviços de luxo. 

Dreamstime
Um estudo realizado pela Deloitte decidiu investigar os hábitos de consumo dos millennials. Mais precisamente, sobre produtos e serviços de luxo. Entrevistando jovens de 20 a 30 anos, o óbvio foi confirmado: essa geração quer se sentir bem acima de tudo. Sobre o foco desses gastos de luxo, por exemplo, “tratar bem a si mesmo” (19,7%) e “alta qualidade” (18%) foram as respostas mais comuns. Para a pesquisa, foram ouvidos mais de mil consumidores de China, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Surpreendentemente, mais da metade (52,2%) dos entrevistados ainda preferem ir a lojas físicas. Os principais motivos? A possibilidade de tocar o produto (25,6%) ou experimentá-los (24,2%), por exemplo. O estudo afirma que “esta parcela de consumidores de produtos premium apresenta novos desafios para companhias em termos de comunicação e atração de consumidores”. Com os resultados do levantamento, o Portal PANROTAS traz cinco pontos que tentam desvendar a forma como que o Millennial consome o luxo.

1 – 100% EXPERIÊNCIA?
Engana-se quem imagina que o millennial vai atrás de experiências a todo custo – o que dirá ao presentear alguém. Sim, experiência é uma tendência, mas ainda há grande parcela do grupo que prefere dar a um amigo/familiar um bom e velho objeto. Em média, “experiência” nos países analisados é preferência de 53,4%. Porém, em mercados mais maduros, como o dos Estados Unidos e do Reino Unido, a experiência pode extrapolar os 60%. A pesquisa também mostra que, ao presentear alguém, mulheres optam por experiências independente do cenário.

Reprodução/Deloitte
2 – SUSTENTABILIDADE, MAS...
Estudos mostram com frequência que o millennialse preocupa bastante em ter um consumo sustentável e ético. Porém, aparentemente, essa característica vale mais para compras diárias do que no mercado de luxo. Neste quesito, apenas 30,7% responderam que “sempre” se certificam de que a marca em questão é sustentável e ética. O restante se dividiu em “às vezes” (47,2%), “raramente” (17%) e “nunca” (5,1%).
Reprodução/Deloitte
3 – MULTICANAL
As empresas de luxo que quiserem se comunicar com um millennial deverão estar presentes no maior número de plataformas possível – das tradicionais às digitais. Não surpreendente, as redes sociais lideram como canal com maior poder de influência (20,5%). Porém, não é uma vitória "de lavada", já que a opinião de “revistas de moda” e “amigos/família” marcaram 14,4% e 10,3%, respectivamente.
Reprodução/Deloitte
4 – A GRANDE INFLUÊNCIA
Uma compra, principalmente de luxo, em que os altos valores freiam impulsos, é determinada por diversos fatores. No final, no entanto, há aquela influência final que é decisiva para o sucesso ou o fracasso da venda. Segundo o estudo, “a marca” segue gozando de grande prestígio. Este item teve 46,1% das respostas, acima da opinião de “um amigo que você admira” (27,1%) e “sua celebridade ou influenciador(a) favorito(a)” (26,9%).
Reprodução/Deloitte
5 – QUANDO COMPRAR?
Não é todo dia que as pessoas realizam compras de artigos de luxo. Há momentos específicos e o estudo tentou rastrear quando eles ocorrem. Por mais diversificada que seja, essa categoria foi liderada pela resposta “para ocasiões especiais” (20,5%). E, novamente, a preocupação com o seu próprio bem estar apareceu, com 18,5% dos participantes afirmando este ser o seu principal “gatilho” de consumo.
Reprodução/Deloitte


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2uPalmA

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