Intenção de consumo das famílias cai novamente
Segundo o CNC, os indicadores registraram avanços, porém fatores como o custo elevado do crédito, queda na renda, e desemprego ainda impedem o consumidor de comprar
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 76,2 pontos em janeiro de 2017, em uma escala de 0 a 200. Abaixo dos 100 pontos, o resultado ainda indica uma percepção de insatisfação com as condições correntes e, embora tenha se mantido estável na comparação mensal, apresenta uma queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para a entidade, os indicadores estão registrando avanços, porém essa melhora ainda não foi transformada em vendas, por causa do custo alto de crédito, o desemprego, e à diminuição na renda.
EMPREGO
O único componente acima da zona de indiferença, o Emprego Atual atingiu 105,6 pontos. Embora tenha caído 1% perante dezembro de 2016, houve alta de 1,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual de famílias que se sentem seguras com o emprego atual é de 31,3%.
“A queda do número de trabalhadores com carteira assinada, a menor massa de rendimento e a alta taxa de juros contribuem para o recuo na venda de itens não essenciais como bens duráveis e semiduráveis. O consumidor está cauteloso, evitando criar dívidas”, afirma a assessora econômica da Confederação, Juliana Serapio.
EXPECTATIVAS
Com relação às perspectivas de mercado de trabalho, houve queda de 0,6% em relação a dezembro de 2016. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 0,4%. O índice registrou 99,9 pontos, o segundo melhor desempenho do mês. Apesar do resultado, quase metade das famílias (45,1%) considera negativo o cenário para os próximos seis meses. Com 66,6 pontos, a Perspectiva de Consumo cresceu tanto na comparação mensal (0,7%) como na anual (7,3%).
Para a entidade, os indicadores estão registrando avanços, porém essa melhora ainda não foi transformada em vendas, por causa do custo alto de crédito, o desemprego, e à diminuição na renda.
EMPREGO
O único componente acima da zona de indiferença, o Emprego Atual atingiu 105,6 pontos. Embora tenha caído 1% perante dezembro de 2016, houve alta de 1,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. O percentual de famílias que se sentem seguras com o emprego atual é de 31,3%.
“A queda do número de trabalhadores com carteira assinada, a menor massa de rendimento e a alta taxa de juros contribuem para o recuo na venda de itens não essenciais como bens duráveis e semiduráveis. O consumidor está cauteloso, evitando criar dívidas”, afirma a assessora econômica da Confederação, Juliana Serapio.
EXPECTATIVAS
Com relação às perspectivas de mercado de trabalho, houve queda de 0,6% em relação a dezembro de 2016. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 0,4%. O índice registrou 99,9 pontos, o segundo melhor desempenho do mês. Apesar do resultado, quase metade das famílias (45,1%) considera negativo o cenário para os próximos seis meses. Com 66,6 pontos, a Perspectiva de Consumo cresceu tanto na comparação mensal (0,7%) como na anual (7,3%).
*Fonte: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)