Pilotos de avião estão 'depressivos' e 'suicidas', diz estudo
Pilotos de aviões comerciais podem estar depressivos ou com pensamentos suicidas, segundo pesquisa publicada hoje no jornal Environmental Health.
Pilotos de aviões comerciais podem estar depressivos ou com pensamentos suicidas, segundo pesquisa publicada hoje no jornal Environmental Health. Ou ao menos uma parte deles.
O acidente da Germanwings, em 24 de março de 2015, foi o ponto de partida para a realização do estudo. Cerca de 3,5 mil pilotos responderam anonimamente a perguntas sobre saúde física e mental, dos quais 1.837 (52,7%) completaram a pesquisa. Setenta e um profissionais do Brasil participaram da ação, correspondendo a 2% do total. As nacionalidades que mais contribuíram foram Estados Unidos (1.586), Canadá (438) e Austrália (387).
O resultado mostra que problemas pessoais, aliados ao excesso de trabalho, podem trazer consequências negativas à saúde de comandantes. Um total de 233 pilotos (12,6%) se encontra no limite da depressão, enquanto 75 (4,1%) reportaram pensamentos suicidas. Entre os indicadores, o uso de medicamentos para dormir, assédio sexual e verbal estão entre os principais fatores.
As perguntas aplicadas aos pilotos englobam assuntos específicos sobre problemas do dia a dia. Novecentos pilotos (49,8%) se sentem cansados ou com pouca energia por muitos dias. Temas mais sensíveis mostram que 343 profissionais (19,1%) se apresentam depressivos ou desesperançosos, enquanto 75 (4,2%), de
certa forma, acham que seria melhor se estivessem mortos ou se machucassem de alguma forma.
De acordo com a publicação, os pilotos enfrentam esses problemas sem a possibilidade de tratá-los por causa do medo do impacto negativo que pode trazer à carreira. É recomendado, ainda, que as companhias aéreas aumentem os tratamentos de apoio à saúde mental.
RELEMBRE A GERMANWINGS
O voo 4U 9525 da Germanwings, low cost subsidiária do Grupo Lufthansa, colidiu nos Alpes Franceses matando todas as 150 pessoas a bordo. As investigações do caso apontaram que o copiloto Andreas Lubitz deliberadamente bateu o avião nas montanhas. Logo depois, foram encontradas evidências de que ele sofria de depressão clínica.
O acidente da Germanwings, em 24 de março de 2015, foi o ponto de partida para a realização do estudo. Cerca de 3,5 mil pilotos responderam anonimamente a perguntas sobre saúde física e mental, dos quais 1.837 (52,7%) completaram a pesquisa. Setenta e um profissionais do Brasil participaram da ação, correspondendo a 2% do total. As nacionalidades que mais contribuíram foram Estados Unidos (1.586), Canadá (438) e Austrália (387).
O resultado mostra que problemas pessoais, aliados ao excesso de trabalho, podem trazer consequências negativas à saúde de comandantes. Um total de 233 pilotos (12,6%) se encontra no limite da depressão, enquanto 75 (4,1%) reportaram pensamentos suicidas. Entre os indicadores, o uso de medicamentos para dormir, assédio sexual e verbal estão entre os principais fatores.
As perguntas aplicadas aos pilotos englobam assuntos específicos sobre problemas do dia a dia. Novecentos pilotos (49,8%) se sentem cansados ou com pouca energia por muitos dias. Temas mais sensíveis mostram que 343 profissionais (19,1%) se apresentam depressivos ou desesperançosos, enquanto 75 (4,2%), de
certa forma, acham que seria melhor se estivessem mortos ou se machucassem de alguma forma.
De acordo com a publicação, os pilotos enfrentam esses problemas sem a possibilidade de tratá-los por causa do medo do impacto negativo que pode trazer à carreira. É recomendado, ainda, que as companhias aéreas aumentem os tratamentos de apoio à saúde mental.
RELEMBRE A GERMANWINGS
O voo 4U 9525 da Germanwings, low cost subsidiária do Grupo Lufthansa, colidiu nos Alpes Franceses matando todas as 150 pessoas a bordo. As investigações do caso apontaram que o copiloto Andreas Lubitz deliberadamente bateu o avião nas montanhas. Logo depois, foram encontradas evidências de que ele sofria de depressão clínica.