Brunna Castro   |   24/11/2016 15:30

Consumo de viagens diminui 11 p.p. em sites brasileiros

As vendas de produtos relacionados a viagens e transporte foram impactadas em canais on-line neste ano. A categoria representa em 2016 um valor de 35% das compras online – uma queda de 11% em comparação com o resultado obtido em 2015, que foi de 46%. Os dados foram divulgados ho

As vendas de produtos relacionados a viagens e transporte tiveram queda nos canais on-line nacionais neste ano. A categoria representa em 2016 um valor de 35% das compras on-line – uma diminuição de 11 pontos percentuais em comparação com o resultado obtido em 2015, que foi de 46%. Os dados foram divulgados hoje na terceira edição de uma pesquisa realizada pelo Paypal em parceria com o Ipsos que analisa o perfil do consumidor on-line no Brasil e em outros 31 países.
Vasile Cotovanu/Flickr

O número de brasileiros que realizam compras na categoria Viagens e Transporte pela internet em canais estrangeiros também caiu em 2016. As vendas do segmento representaram uma fatia de 20% do consumo on-line cross-border este ano. Em 2015, a fatia era de 24%.

Todos os setores de consumo apresentaram queda no período analisado pelo Paypal nos sites nacionais. Eletrodomésticos, utensílios domésticos e móveis foram de 49% em 2015 para 38% este ano. Entradas para eventos como cinema e teatro, por sua vez, teve sua participação reduzida de 44% no ano passado para 27% na versão atual do estudo.

Divulgação
Renato Pelissaro, diretor de Marketing do Paypal para a América Latina
Renato Pelissaro, diretor de Marketing do Paypal para a América Latina
CENÁRIO ECONÔMICO
O resultado negativo obtido por Viagens e Transporte se deu por conta do câmbio e da insegurança dos consumidores por conta do cenário econômico do País, na análise do diretor de Marketing do PayPal para a América Latina, Renato Pelissaro. Nesse sentido, ele destaca o aumento do consumo de viagens domésticas no País, como uma alternativa ao mercado internacional.

Além disso, o estudo destacou que o "número de compradores por meio de redes sociais já equivale à metade dos que o fazem por meio de aplicativos mobile", segundo Pelissaro.

O diretor também ressalta a concentração da China como destino das transações cross-border dos brasileiros, "provavelmente relacionado ao perfil de produtos de preço mais baixo – que, por sua vez, se conecta com a situação de menor renda da população por causa da crise econômica".

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