Turistas de luxo ainda preferem os agentes de viagens
Há pelo menos um público do Turismo que ainda é bastante apegado aos agentes de viagens: os ricos e super ricos, viajantes de luxo com patrimônio que supera os US$ 50 milhões
Há pelo menos um público do Turismo que ainda é bastante apegado aos agentes de viagens: os ricos e super ricos, viajantes de luxo com patrimônio que supera os US$ 50 milhões. Esses consumidores foram mapeados em uma pesquisa apresentada pela empresa You Gov durante a Virtuoso Travel Week, que aconteceu na semana passada, em Las Vegas (Estados Unidos), e revelam um alento para os agentes de viagens que atendem o público de alto padrão.
Segundo o estudo, resumido pelo portal Travel Market Report, o número de indivíduos “ultrarricos” cresceu 51% entre 2010 e 2015. E, entre eles, 43% afirmaram que utilizaram um agente de viagens nos últimos 12 meses. A porcentagem sobe para 64%, se forem considerados apenas o que o You Gov chamou de “viajantes super premium”, o mais luxuoso possível dentro do mercado. Ao todo, os viajantes de luxo deverão gastar US$ 119 bilhões com o Turismo neste ano.
E esses consumidores de alto padrão que utilizam intermediários ainda possuem um gasto maior em seus destinos do que aqueles que viajam por conta própria: média de US$ 414 contra US$ 269, segundo o You Gov.
O produto que mais demanda a intermediação de um agente, para esse público, é a passagem aérea: 77% dos ultrarricos deixam a reserva a cargo de um profissional. Já o aluguel de veículos é terceirizado por 72%, a hospedagem, por 69%, e os cruzeiros, por 64%.
MILLENNIALS SE DESTACAM
Para a diretora da You Gov, Cara David, os gastos com viagens fazem parte do movo de vida destes consumidores de alta classe, chegando a ser prioritários. “As experiências por que esses viajantes definem quem eles são. É um sentimento muito forte, sobretudo entre os millennials”, destaca.
Essa geração, também chamada de geração Y, tem nada menos que 85% dos entrevistados na pesquisa afirmando que preferem fazer uma viagem luxuosa a comprar algum produto caro. Essa porcentagem cai para 67% entre os da geração X, mais velhos, e 64% entre os baby boomers, que hoje já se tornam consumidores idosos.