Hopi Hari tem pedido de recuperação judicial negado
O pedido de recuperação judicial do parque de diversões Hopi Hari, situado no interior de São Paulo, foi negado pela 2ª Vara Cível da Justiça de Vinhedo (SP). De acordo com a juíza Euzy Lopes Feijó Liberatti, as medidas solicitadas pelo p
O pedido de recuperação judicial do parque temático Hopi Hari, situado no interior de São Paulo, foi negado pela 2ª Vara Cível da Justiça de Vinhedo (SP). De acordo com a juíza Euzy Lopes Feijó Liberatti, as medidas solicitadas pelo parque "não contam com o respaldo da lei", e "comprometem bens sem que se conheça previamente a extensão, em detrimento dos demais credores, em eventual decretação de quebra".
A dívida do Hopi Hari chega a R$ 300 milhões (sendo R$ 200 milhões contraídos junto ao BNDES), e nos últimos meses o parque passou por diversas greves de funcionários, por conta de salários atrasados. O pedido de recuperação judicial foi protocolado no último dia 24, na 2ª Vara Cível da Justiça de Vinhedo (SP), lembrando que o parque ainda tem um pedido de falência em curso na 1ª Vara Cível da mesma comarca.
O advogado do parque, Daltro Borges, afirmou ao Portal G1 que pelo menos 50% da dívida é com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, por isso, sem a recuperação judicial, ficaria impossível ter acesso às linhas de crédito e o grupo seria obrigado a decretar falência.
Há dois meses, a juíza Carolina de Figueiredo Dorlhiac Nogueira, do Foro Central Cível de São Paulo, autorizou o empresário Cesar Augusto Federmann a fazer a retirada de uma montanha-russa do parque.